Por sugestão de um leitor, destacamos a entrevista feita pela jornalista Raquel Moleiro a Asha Phillips, psicoterapeuta que se tem preocupado com a importância do exercício do «Não» na relação entre adultos e crianças. Nessa entrevista publicada no Expresso em 2009, pode ler-se o seguinte:
Porque é tão difícil dizer não?
Ao negarmos algo, ao contrariarmos uma vontade, somos impopulares e geramos conflitos. E fugimos disso. É uma herança do pós-guerra. As pessoas passaram a achar que tudo o que era rígido era fascista. Nós, os pais que viveram o flower power, tornámo-nos tão contra tudo isso que começámos a fazer o oposto. O legado negativo dos anos 60 foi deseducar. Essa geração educou outra que cresceu desamparada, com demasiada liberdade.
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6 comentários:
Sem duvida tem que se reaprender a dizer NÃO QUANDO É NÃO!
Sem medos, sem traumatizar as crincinhas. Coitadinhas!!!!! Nao traumatiza um Nao!!!!!!!!!!!!!!!!!
Quando é não é não.
E em vez de criar monstros criamos Pesoas !!!!!
Aprender a saber//// já dizer não.
Como pedir desculpa se for caso disso.
Como ser sempre educado!
Não ocupa espaço. Não faz mal. Não mata!
Muito bem. Eis uma evidência que nunca sera demais lembrar.
Estou a pensar criar uma associação de combate à utilização abusiva do termo "fascista" no debate de ideias, uma vez que dispomos hoje de dados mais do que suficientes para considerar que em mais de 99,76 % dos casos, se trata de lixo retorico sem qualquer relevância para o debate.
Boas
O problema é que o estrago está feito e agora nada mudará em menos de 30 anos, até porque ainda se está a ir mais longe hoje. Não vejo como fugir à tirania que estes pequenos hitleres ajudarão alegremente a implantar!!! "Burro velho não aprende línguas".
Ao contrário do último leitor Anónimo, entendo que há estragos que podem e devem ser remediados. E isso está na mão de quem tem o dever de educar, seja familiar ou professor. As crianças e os jovens estão ao cuidados dos adultos. E isso, o cuidado, diz tudo. É à luz do cuidado que certas acções dos adultos devem ser repensadas pois não vão no sentido da educação, mas da deseducação.
Cordialmente,
MHD
De acordo Helena Damião!
Deseducados e mentirosos, já chega!!!!
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