Informação recebida no De Rerum Natura.
Com o Dia de Portugal à porta, o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra organiza Dois Encontros com Camões, nos dias 9 e 15 de Junho, às 14 horas.
A iniciativa integra-se nas comemorações dos 10 anos do Instituto de Investigação Interdisciplinar da Universidade de Coimbra.
José Carlos Seabra Pereira, director do Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos, é peremptório: “pela índole da cultura de Camões e pelas implicações científicas e epistemológicas que a sua criação estético-literária comporta, estamos perante uma obra que exige renovados estudos interdisciplinares!”.
PROGRAMA:
9 de Junho 14H00
CAMÕES E AS FLORESTAS
Plantas camonianas na obra poética: épica e lírica.
por Jorge Paiva, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
e (título a anunciar)
por Maria do Céu Fraga, Universidade dos Açores e Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos
15 de Junho 14H00
CAMÕES E A QUÍMICA
Apresentação do livro "Camões e a Química - A Química em Camões",
de Armando Tavares da Silva, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
e (título a anunciar)
por João Figueiredo, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos
Mais informações aqui.
terça-feira, 7 de junho de 2011
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5 comentários:
Como é importante encontrar-se com Camões! Compreender este sentimento é manifestar a causa através de palavras para um Portugal acolhido e conduzido à limpo do que fora o Olímpo. Deste que emerge pelo louvor e dígnidade das ações para a dinâmica e fortalecimento de um conhecimento maior.
E, quanta inspiração nasce deste preceito...
O PREÇO DO GÉNIO (prosa métrica)
Tudo Camões sabia; seu talento tudo abarcava em forma desmedida e poeticamente transmitida em verso de sonoro movimento.
Nada escapava ao seu conhecimento, desde a mitologia, que à partida era matéria essencial à vida, até quanto alcançava o pensamento.
Religião, filisofia e arte, botânica, animais, constelações, de tudo tinha altíssimas noções.
Só por desgraça nunca teve parte, em razão do seu génio, porventura, numa qualquer espécie de ventura! JCN
Qual é o impedimento? JCN
Repito: qual é o problema? JCN
LVII.
As arvores agrestes, que os outeiros
Tem com frondente coma ennobrecidos,
Alamos saõ de Alcides, e os loureiros
Do louro Deos amados, e queridos:
Mirtos de Cytherêa cos pinheiros
De Cybele, por outro amor vencidos,
Está apontando o agudo cypariso
Para onde he posto o eterno Paraiso.
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