Telemóveis previnem cancro e tratam a tuberculose
Falar ao telemóvel 45 minutos por dia sem recurso a auricular durante pelo menos cinco anos reduz substancialmente o risco de cancro no lado de dentro da cabeça. Este estudo epidemiológico foi feito por uma comissão científica do INIMIGO PÚBLICO com base numa revisão da literatura, ou seja o site que fornece dados sobre a população mundial: o CIA World Fact Book. Existem no mundo 5,3 mil milhões de telemóveis para cerca de 7 mil milhões de pessoas. Como as taxas de cancro no cérebro em vários países, nomeadamente nos Estados Unidos, têm vindo a descer há décadas, conclui-se que os telemóveis previnem o cancro. No caso português, e segundo dados da PORDATA, os telemóveis têm causado uma diminuição gradual da incidência de tuberculose: em 1990 havia apenas 6585 assinantes de telemóvel em Portugal e 59 casos de tuberculose por 100 mil habitantes. Em 2009 havia mais de 16 milhões de telemóveis em Portugal e apenas 25,9 casos de tuberculose por 100.000 habitantes. Nem o bifidus activus faz melhor.
E. coli boas temem retaliações populares por causa de estirpe terrorista
A comunidade de bactérias Escherichia coli mostra-se preocupada com a má imagem deixada pela estirpe altamente patogénica e virulenta que tem causado mortes a partir da Alemanha. O repórter IP falou com uma E. coli nos seus intestinos, por meio de uma endoscopia: "Nós, as E. coli, vivemos pacificamente nos intestinos das pessoas desde que nascem, ou quase sempre pacificamente. Temos dado ao longo dos últimos 50 anos um enorme contributo para o avanço do conhecimento, participando como organismo modelo em investigação científica. E agora, por causa do alarme social e retrato negativo feito pelos media, todas as E. coli que apenas querem viver em paz nos intestinos são afectadas e já há mesmo casos de ataques fortuitos com antibióticos. Isto é o primeiro passo para o extremismo e desenvolvimento de resistência a antibióticos nas gerações mais novas. Assim não pode ser, pá".
Radiação dos telemóveis considerada "talvez, possivelmente, nunca se sabe, nestas coisas é melhor não arriscar, cancerígena ou quase"
A Organização Mundial de Saúde aumentou o seu nível de alerta para o risco da radiação dos telemóveis provocar cancro, na sequência de uma revisão da literatura feita por 31 cientistas de 14 países em apenas 40 minutos, o que constitui um novo recorde mundial. A nova classificação enquadra a radiação dos telemóveis no décimo quinto nível (de uma escala de quinze) de risco de causar cancro, que vai desde "cancerígeno" (quando há provas científicas suficientes de uma relação directa entre a exposição ao agente e um ou mais tipos de cancro em humanos) e "talvez, possivelmente, nunca se sabe, nestas coisas é melhor não arriscar, cancerígena ou quase" (quando há várias pessoas que desconfiam que pelo menos bem não faz). A OMS recomenda que os utilizadores moderem as suas chamadas para números com muitos noves e setes e que usem tampões nos ouvidos e uma máscara da gripe A sempre que falam ao telemóvel.
David Marçal
Textos publicados no Inimigo Público.
6 comentários:
Nao costumo gostar do humor do David Marçal mas este texto esta muito bom.
Parabens.
Brincadeiras à parte, a realidade muitas vezes supera a imaginação nas relações improváveis.
http://www.smartplanet.com/blog/smart-takes/250000-swedes-allergic-to-mobile-phone-radiation/4845 (telemóveis e não só).
Até existe quem seja alérgico à água, a partir daí...
Vossemecê queria referir-se à água-pé ou
à água-ardente?... JCN
Água mesmo. É muito raro, cerca de 1 pessoa em 220 milhões. No segundo exemplo abaixo uma mulher que para além da reacção externa na pele nem sequer pode beber água ou comer fruta.
http://www.dailymail.co.uk/news/article-520329/The-teenage-girl-allergic-WATER.html
http://www.youtube.com/watch?v=iuvl6rGd-dA
Vossemecê... parece que "enfiou"! JCN
Este meu comentário, das 12:27, só faz sentido em articulação com o anterior que, pelo visto, levou "tesourada" da mesa censória, o tal da "água-de-colónia", que não lhe deve ter caído no goto. Coisas, pá! JCN
Enviar um comentário