sábado, 11 de setembro de 2010
Prémio espanhol para novo livro da série Ciência a Brincar
Informação do jornal "ENSINO MAGAZINE":
"A final do concurso “Ciencia en Acción 2010” vai ter, uma vez mais, a participação de um trabalho produzido por docentes do IPCB. Trata-se do livro “Ciência a Brincar – Ciência no Tempo dos Nossos Avós” produzido pelas docentes do IPCB/Escola Superior de Educação Dolores Alveirinho, Helena Tomás e Margarida Afonso que foi seleccionado na modalidade de “trabajos de divulgación científica en soporte de papel”.
O referido trabalho, que entretanto vai ser publicado pela Editora Bizâncio, foi seleccionado para ser apresentado na final do concurso “Ciencia en Acción 2010”, que este ano terá lugar no IES Rosalia de Castro de Santiago de Compostela, de 1 a 3 de Outubro.
Considerando que “a tradição e a cultura são dimensões da vida humana que devem ser valorizadas, quer em contextos formais, quer informais, de aprendizagem”, as autoras do trabalho “Ciência a Brincar – Ciência no Tempo dos Nossos Avós”, defendem que “o objectivo central do livro é valorizar e dar a conhecer a cultura do país e algumas das suas tradições”.
O livro de Dolores Alveirinho, Helena Tomás e Margarida Afonso apresenta um conjunto de 15 actividades experimentais, pensadas e desenhadas pelas autoras, que procuram reviver as tradições e os contextos em que eram realizadas, fundamentadas e enriquecidas com explicações científicas, que, embora expressas de forma simples, respeitam o rigor e a coerência tão caras à ciência.
“Sabem como é que antigamente, quando não havia detergentes, se tiravam as nódoas de gordura da roupa? Por que é que se colocava a água em talhas de barro? Como se extraía o fio dos bonitos casulos feitos pelo bicho-da-seda? E como é que antes de termos luz eléctrica nas nossas casas se iluminava a noite?" Estas são algumas das questões a que as actividades que constam do livro “Ciência a Brincar – Ciência no Tempo dos Nossos Avós” procuram dar resposta. O livro apresenta sugestões finais com tarefas, materiais alternativos e informações que enriquecem e alargam o conhecimento sobre cada uma das tradições.
Para as docentes do IPCB Dolores Alveirinho, Helena Tomás e Margarida Afonso, “os destinatários do livro são crianças, educadores de infância, professores, animadores, pais e avós e todos aqueles que, em conjunto, queiram passar bons momentos – de lazer, de comunicação e de troca de sabedorias – em que diferentes gerações se encontram e se valorizam mutuamente, tendo como pano de fundo a cultura, a tradição e a ciência”.
O que é o programa
A “Ciencia en Acción é um programa organizado por diversas entidades espanholas, nomeadamente o Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC), Real Sociedad Española de Física (RSEF) e Sociedad Geológica de España (SGE), cujo principal objectivo é trazer a ciência e a tecnologia, nos seus diferentes aspectos, ao público em geral.
Como objectivos mais específicos o concurso pretende, entre outros, encontrar ideias inovadoras para tornar a ciência mais atraente para os cidadãos; destacar a natureza internacional da ciência, contribuir para alargar os contactos e materiais científicos e informativos no contexto europeu; realizar materiais pedagógicos úteis e de qualidade (textos, imagens, vídeos, etc.) que ajudem a complementar os conteúdos curriculares para os diversos níveis educativos; fomentar nos educadores o interesse pela ciência de maneira activa para chegar aos estudantes nas aulas; mostrar a importância da ciência no progresso da sociedade e no bem estar dos cidadãos.
O concurso é principalmente direccionado ao ensino primário, secundário e professores universitários, pesquisadores, meios de comunicação científica, bem como a qualquer pessoa interessada no ensino de Ciências em Espanha ou em qualquer país de língua espanhola e portuguesa.
O projecto “Mundo da luz”, apresentado pelo docente do IPCB/EST, Rogério Dionísio, em 2007, foi o primeiro trabalho do IPCB seleccionado para a final do concurso “Ciencia en Acción”."
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
O corpo e a mente
Por A. Galopim de Carvalho Eu não quero acreditar que sou velho, mas o espelho, todas as manhãs, diz-me que sim. Quando dou uma aula, ai...
-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
-
Cap. 43 do livro "Bibliotecas. Uma maratona de pessoas e livros", de Abílio Guimarães, publicado pela Entrefolhos , que vou apr...
8 comentários:
Tudo se ensina a brincar
quando há para isso talento,
mas é preciso actuar
na altura certa ou momento!
JCN
Há para tudo oficinas,
seja lá para o que for:
só não há para compor
poesias genuínas!
JCN
IPCB/Escola Superior de Educação? De certeza que não é engano? Não são eles todos uns ignorantes vagamente (de)formados em "ciências" da (des)educação? E apenas bachareis? Que sabem eles de ciencia?
Para ensinar a brincar
é preciso muito engenho
seja física ou desenho
seja aquilo que calhar!
JCN
Denegrir por denegrir
sem qualquer razão de ser
não devia produzir
satisfação nem prazer!
JCN
O valor de uma pessoa
do seu curso não depende:
uma cera quando é boa
com qualquer fósforo acende!
JCN
A brincar aprende-se? Ou será a estudar?
Uma coisa não tira a outra, pá! JCN
Enviar um comentário