sábado, 11 de setembro de 2010

Novos livros da Bizâncio

Informação recebida da Bizâncio:

Título: A Ética da Crença
Autor: W. K Clifford / William James / Alvin Plantinga / Desidério Murcho (org.)
ISBN: 978-972-53-0458-7
Págs.: 208
Preço: Euros 12,50
Filosofia

Muitos descrentes pensam que há algo de errado em crer em Deus sem provas; muitos crentes pensam que não há nada de errado. Quem tem razão? Este é o problema central de uma área importante da filosofia da religião chamada «ética da crença». Este livro apresenta três textos sobre o tema: os clássicos de W. K. Clifford e de William James, que deram origem à discussão actual, e um texto de Alvin Plantinga, um dos mais importantes filósofos da religião. O quarto texto, do organizador, fornece os instrumentos necessários para que forme a sua própria opinião, assim como uma análise do conceito de fé. De máximo interesse para professores e para estudantes de Filosofia, e também de Religião, este livro é de leitura obrigatória para qualquer pessoa interessada em reflectir cuidadosamente sobre a crença religiosa.
----------------------------------------------------------------------
Título: O Médico de Córdova
Autor: Herbert Le Porrier
Colecção: Ilhas Encantadas, 5
ISBN: 978-972-53-0036-7
Págs.: 288
Preço: Euros 12,50
Romance

Em Córdova, na Andaluzia, numa pequena praça do bairro da Judiaria, o turista ainda hoje pode ver o busto em bronze de uma personagem de rosto emaciado e olhar de águia: a inscrição diz-nos que se trata de Moisés Maimónides, médico judeu, nascido em 1135 nessa cidade, na época em que ela atingira o seu apogeu. Ali viviam em harmonia árabes, cristãos e judeus, oferecendo ao mundo um modelo nunca mais igualado de civilização e de tolerância. Aos doze anos, o jovem Moisés Maimónides tornar-se-ia discípulo do grande pensador árabe Averróis, antes de se apaixonar pelo estudo da medicina. Aquele a quem os escolásticos cristãos dariam o nome de «Águia da Sinagoga» por ter tentado, antes de Tomás de Aquino, conciliar a Bíblia e Aristóteles, foi forçado ao exílio devido ao fanatismo dos novos conquistadores árabes. A partir dos treze anos experimentou uma longa errância em redor do litoral mediterrânico. Expulso da Palestina pelos Cruzados, acabou os seus dias no Cairo, como médico e amigo do sultão Saladino, e também enquanto médico dos pobres. Morreu em 1204, tendo deixado uma obra filosófica e científica que iria brilhar ao longo dos séculos por todo o Ocidente.

O Médico de Córdova é o romance da sua vida apaixonante.

10 comentários:

Anónimo disse...

Quando nos bate ao portão
a mão firme da má-sorte,
é só na religião
que existe quem nos conforte!

JCN

Anónimo disse...

Se Deus acaso no céu
não existisse de facto,
inventava o seu retrato
à semelhança do meu!

JCN

Anónimo disse...

Sem Deus não posso passar,
é com ele que me apego
quando o infortúnio, que é cego,
bate à porta do meu lar!

JCN

Anónimo disse...

Se com Deus, exista ou não,
eu tenho algum compromisso,
ninguém tem nada com isso,
pois é só minha a questão!

JCN

Anónimo disse...

Deus agora como dantes
é quanto fica uma vez
postas de parte talvez
as hipóteses restantes!

JCN

Anónimo disse...

Deus é Deus, não vale a pena
um sucedâneo buscar:
por mais que o queiram negar
ele nunca sai de cena!

JCN

Anónimo disse...

Temos de reconhecer
que quanto mais a ciência
descobre a mundividência
mais em Deus é força crer!

JCN

Anónimo disse...

Belas quadras.

PJ

ana disse...

Parece-me que deve ser assaz interessante a discussão sobre a crença da existência de Deus. Ou seja será que Deus tem lugar num mundo onde a ciência avança a um ritmo acelerado?

Qual é o lugar de Deus e da Ciência?

Obrigada pela informação.

Anónimo disse...

Cara senhora: V. Exª ainda aí vai?! JCN

AINDA AS TERRAS RARAS

  Por. A. Galopim de Carvalho Em finais do século XVIII, quer para os químicos como para os mineralogistas, os óxidos da maioria dos metais ...