segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
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O corpo e a mente
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8 comentários:
Há grandes confusões nesta intervenção do Paulo Gama Mota.
A selecção, seja ela natural ou artificial, nada tem que ver com a evolução, na medida em que selecciona informação genética pré-existente, cuja origem não explica e cuja complexidade não aumenta.
As mutações e a selecção natural degradam e reduzem os genomas. Isso já foi observado muitas vezes. Nem umas nem outra criam genomas com informação codificada a partir de compostos químicos, nem tornam os genomas mais complexos. Pelo menos, tal nunca foi observado.
Nenhum criacionista nega a ocorrência de mutações, selecção natural, especiação ou adaptação.
Apenas negam que esses processos tenham a capacidade de transforma micróbios em microbiologistas. Trata-se se processos que tendem a degradar e a reduzir genomas, a curto, médio e longo prazo.
Tentar explicar porque é que uma ave canta, tem muitas cores ou é muito complexa a partir da evolução é um absurdo.
É que a evolução pretende ser um processo cego, sem ponderações fins/meios.
O Paulo Gama Mota quase chega a adscrever à evolução capacidade de indentificação de objectivos e escolha de meios para os atingir, personificando-a e dotando-a de inteligente.
Esse tipo de ponderações fins/meios supõe sempre inteligência. Se nas aves, como nos outros seres vivos, existem relações teleológicas evidentes isso só corrobora o modelo da criação inteligente da vida.
Aí é que faz sentido dizer que os pássaros cantam, têm cores e complexidade porque isso lhes permite realizar estes ou aqueles objectivos.
A hipotética evolução aleatória não tem objectivos. Ela não vê, não pensa e não quer.
De resto, o modelo criacionista é amplamente confirmado pela existência de informação codificada nos genomas, que as mutações e a selecção natural se limitam a degradar e eliminar.
O nosso amigo perspectiva tem feito horas extraordinárias com o aniversário de Darwin. Se lesse livros em vez de fazer copy/paste dos seus comentários anteriores, aproveitava melhor o seu tempo.
"Tentar explicar porque é que uma ave canta, tem muitas cores ou é muito complexa a partir da evolução é um absurdo."
Se não percebe uma coisa não quer dizer que essa coisa seja um absurdo... muito menos que seja obra do seu deus.
Como é que a Selecção Natural não tem a ver com Evolução? Estarei errada sobre pensar que a Selecção Natural é um dos mecanismos de evolução? É extrínseco ao ser vivo, mas não deixa de ter tudo a ver.
"Trata-se se processos que tendem a degradar e a reduzir genomas," Quem define e como o que é degradação? Transformar-se em coisas feias para nós, é degradação? E transformar-se em belas cristas de aves e belos cantos (belos para o ouvido humano) é ascender na sua escala? A questão não é essa, é de entropia.
Boa Tarde
Chamo-me Diana e sou estudante de biologia na faculdade de ciências em Lisboa. Tenho que confessar que fiquei de boca aberta com o comentário do/a perspectiva, mas enfim o Mundo é redondo e há opiniões para tudo, e como na minha terra se costuma dizer "É por isso que o Mundo não tomba"...
Agora falando sobre o vídeo, apreciei bastante. Faltando apenas um semestre para escolher qual o ramo a seguir, sinto-me muito dividida. Se por um lado sempre gostei de investigação no campo da imunologia, virologia por outro lado, desde que fiz voluntariado no oceanário, o gostinho pelo comportamento animal começou a apelar por mim. Sendo duas áreas tão vastas, como mais um vez tive a confirmação com este vídeo, sinto que a caberei por "tombar" para um dos ramos (evolução ou molecular e genética) de acordo com a influência dos Professores...
Bjs a todos
Como "o perspectiva" não tem relido o calhamaço ultimamente, fica a seguinte questão para quem faz jogo duplo como apologista do elohim, o designer idiota:
De acordo com o calhamaço, as plantas carnívoras foram "criadas" no 3º.dia.
Que terão comido durante o 3º. e 4º.dias da "criação" ?
Aliás, para o deus bíblico, o morcego é um pássaro imundo (Génesis 14:11-18) ...
http://www.bibliadocetico.net/ciencia.htm
Alguém que diga aos académicos deste mísero País que não tem problema afirmar que se ouve outro género além da chamada Música Erudita.
Caro prespectiva,
Quero apenas deixar-lhe a ideia de estudar um pouco o modo como a informaçao genética se comporta no sistema imunitário.
Ao contrário da Diana, não morri de amores pela imunologia. Mas não para de me espantar.
Já agora, Diana: não é impossivel combinar investigaçao em imunidade com investigaçao comportamental. Tens muita gente a investigar por exemplo o efeito do sistema MHC na escolha de parceiros, o efeito das infecçoes no comportamento dos individuos, existem uma série de parasitas conhecidos que manipulam o comportamento dos hospedeiros, etc... Neste ultimo caso ja se vai sabendo um pouco o Porque? (apesar de depender dos casos), mas acho q o outro lado da questão, o Como? ainda está um pouco obscuro.
Não sei no entanto se há muita gente a fazer este tipo de investigaçao em Portugal.
Boa sorte
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