quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Prémio Descoberta Matemática do Ano
Vai direitinho para a Scientific American, nas pessoas dos autores Christopher Monroe e David Wineland, que no seu artigo "Quantum Computing with Ions" (Sci. Am., Ago. 2008, pg 67) nos esclarecem:
"And as N increases, the value of 2N rises exponentially."
Como é que eles definirão "crescimento exponencial"?
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11 comentários:
A Scientific American não tem peer review? Ou o peer review já não é o que era?
Faz falta um Alain Sokal de uma área científica para pôr a nu a falta de qualidade em que cairam algumas revistas científicas.
A propósito, por onde andam os alarmistas climáticos? Tão caladinhos ! Estarão presos na neve ...?
Não creio que se possa chamar essa afirmação de incorrecta. É uma mera constatação do óbvio, nada tem de mal.
O referido artigo pode ser consultado aqui
Quanto ao peer review, a Scientific American é uma revista orientada para o publico em geral, não é uma revista de publicação de artigos de investigação, e como tal não segue um processo de peer review desse tipo.
Ah, então uma revista orientada para o público em geral, ainda que possua o termo "scientifc" na sua denominação, não precisa de se preocupar com o rigor científico.
Assim arriscamo-nos a ler alguma treta sobre global warming sem ter passado pelo crivo do peer review.
Caro Jorge: o De Rerum Natura é um blogue de ciência para o público em geral. Será que também precisa de se preocupar com o peer review?
Num "briefing" do pentágno, durante o primeiro programa "guerra das estrelas", um general explicava que os lasers que dispunham só atingiam uma potência de 10^5 mas eles requeriam um valor de 10^10. Face a isto um dos advogados presentes disse : bravo, já atingimos metade!!!
Se calhar fazia falta a explicação de Christopher Monroe e David Wineland!
Caro Jorge,
A scientific american não é a bíblia!
Jorge, isto é mesmo coisa de picuinhas! Que grande coisa!
E sabes que mais, é de picuinhas picuinhas mas na verdade pouco picuinhas.
Sabes porquê? Porque aquilo está escrito em inglês, e os estrangeiros definem crescimento exponencial de outra maneira, não só com o número e, definem como c vezes b elevado a x.
Ora vê a wiki, que é de confiança: http://en.wikipedia.org/wiki/Exponential_function
Nunca apareces aqui a escrever nada e depois vens cá com estas picuinhices que não valem dez tostões.
Faz mas é uns artigos interessantes e deixa de ter aquela atitute de eu sou o maior porque descobri um erro na SA. Não devem faltar "erros" desse tipo.
Espero que tenhas gostado do comentário.
Até à próxima e bons posts!
Coisa importante de referir, quem é aqui mais mesquinho do que o Jorge é o próprio Buesco. Este tipo de revista é para o público em geral, e tratar toda a gente como tendo dois anos pode parecer insultuoso, mas ao menos tem-se a certeza que se abarca o maior número de pessoas. Nem toda a gente tem noção das características fascinantes do crescimento exponencial.
Uma coisa que eu achei idiota no artigo em questão é referir-se aos computadores quânticos como estando presentes "no futuro". E que hoje apenas existem computadores quânticos com 2 qubits. Mentira. Hoje a Dwave já constrói protótipos de 128 qubits, capazes de calcular algoritmos com 128 variáveis. Planeiam construir um com mais de 1000 para o ano que vem. Existem ainda enormes problemas básicos para resolver no campo da própria computação, como "lidar" com este tipo de hardware completamente novo. Muita teoria ainda está em discussão.
Mas não tenhamos dúvidas. A computação quântica não está para chegar. Já chegou.
«Coisa importante de referir, quem é aqui mais mesquinho do que o Jorge é o próprio Buesco.»
Atenção, caro Barba Rija, há aqui dois Jorge. Um, sou eu. O outro é o Buescu.
Na verdade, apareço eu aqui mais vezes a deixar comentários do que o Jorge Buescu aparece a colocar posts. Possivelmente será de lamentar ambas as coisas.
E quem aqui trouxe o peer review fui eu, não porque estivesse preocupado com esta historieta do crescimento exponencial, que me pareceu mais uma brincadeira do Jorge Buescu do que outra coisa. Deve ter uns inimigos de estimação, pois o que escreveu não justifica tanta crítica.
Simplesmente, aproveitei a oportunidade para lançar uma farpa aos alarmistas climáticos que por aqui passam, pois muitos deles estão sempre prontos a invocar o peer review para desvalorizarem as intervenções dos críticos que não publicam artigos em revistas com peer review.
Como exemplo, recordo as insinuações aqui dirigidas ao Prof. Delgado Domingos, num outro post, apenas porque ele tem dedicado alguns dos seus trabalhos a desancar o alarmismo climático. Como se fosse obrigatório publicar trabalhos em revistas com peer review para se poder ter opinião.
Com ou sem peer review, por que razão os alarmistas não vêm agora explicar o intenso frio que se tem feito sentir? Deixaram fugir o dióxido de carbono?
Aos mais desatentos, recordo também que, por causa das picuinhices dos alarmistas, a REN anda a comprar licenças de emissão de carbono que nós todos vamos pagar com língua de palmo na factura da electricidade.
Caro Jorge Oliveira:
pode existir agora frio e manter-se a tendência de aquecimento global. Da mesma forma que é errado usar qualquer período de dias mais quentes para se falar em aquecimento global, também é errado falar-se em não-aquecimento global quando há frio.
Quando se fala em aquecimento global fala-se também em extremos, já se disse muitas vezes que o clima irá variar muito, porque terá de encontrar um novo equilíbrio. Qualquer engenheiro de processos compreende este fenómeno. Se é o caso aqui não sei, mas pode ser.
Se daqui a dois ou três anos as temperaturas médias continuarem a descer e continuar a existir frio, muito bem, diga-se que foi tudo alarmismo e que não há aquecimento global. Ou que estamos no fim do Haloceno, quem sabe. Para já, estes dias frios não são mais que isso: dias frios. Para razões para isso pode especular-se muita coisa e o seu contrário, por isso deixemos o assunto para quando se virem tendências, pode ser?
Caro JSA
Lamento, mas por mim não pode ser. Quando em guerra, não se dão chances ao inimigo. Se ele tem o azar de tropeçar, aproveitamos e damos-lhe com força para ele cair de vez.
Os alarmistas não perdem uma oportunidade para encontrar provas do aquecimento global. Basta um tufão, uma chuvada, o desprendimento de um bloco de gelo de um glaciar, seja lá o que for, não interessa que se trate de um acontecimento isolado, tudo serve para embandeirar em arco e entoar a cantilena do costume.
Nesses casos já não interessa esperar para observar tendências, não é verdade? Pois agora aguentem-se, porque este frio de rachar e estes nevões vão custar-lhes muito caro. Já há muita gente a desconfiar da tramóia.
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