terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Debate sobre Ciência e Religião


Informação recebida da Associação de Estudantes de Ciências do Porto:

A Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (AEFCUP), vem por este meio convidar-vos para assistir, e se possível divulgar, o Debate: "Ciência e Religião: Uma Relação (Im)possível?".

Este Debate irá decorrer no dia 03 de Dezembro de 2008 pelas 21h nas instalações da Faculdade de Ciências da U.Porto
(Anfiteatro 0.40, Departamento de Biologia).

Será moderado pela Jornalista Sandra Inês Cruz (Apresentadora do Programa do 4 x Ciência - RTP) e irá contar com a presença dos seguintes Oradores:

-
Alexandre Quintanilha
Professor Catedrático no Instituto de Ciências Biomédicas
Abel Salazar
Director do IBMC (Instituto de Biologia Molecular e Celular)


-
Alfredo Dinis
Professor Associado e Director da Faculdade de Filosofia da
U.Católica
Sacerdote Jesuíta


-
António Amorim
Professor Catedrático na Faculdade de Ciências da U.Porto

Vice-Presidente do IPATIMUP (Instituto de Patologia e Imunologia
Molecular da U.Porto)
-
António Sarmento
Professor Associado na Faculdade de Medicina da U.Porto

Vice-Presidente da Associação de Médicos Católicos Portugueses
(Direcção Diocesana do Porto)

Mais Informações em:
http://www.fc.up.pt/fcup/news/?page=0&op=view&id=1907
Como chegar:
http://www.fc.up.pt/fcup/campus/

ENTRADA LIVRE

6 comentários:

perspectiva disse...

Parte-se de uma falsa dicotomia.

No debate entre criação e evolução não está em causa a relação entre ciência e religião, mas sim entre visões naturalistas do mundo e visões religiosas do mundo.

A ciência é a mesma para evolucionistas e criacionistas.

Os criacionistas apenas dizem que não existe evidência científica(repita-se, científica!) de que a evolução ocorreu ou mesmo de que ela seja cientificamente possível.

Para além de não existir evidência de evolução gradual no registo fóssil (tendo o próprio paleontologista Stephen Jay Gould admitido o carácter especulativo das árvores filogenéticas), a vida depende de informação codificada e esta de inteligência.

Quanto a este último ponto, o raciocínio criacionista é muito simples:

1) Sempre que vemos informação codificada observamos que a mesma tem uma origem inteligente;

2) o DNA tem informação codificada (em quantidade, qualidade e densidade superiores à informação criada pela inteligência humana);

3) Logo, o DNA só pode ter tido uma origem (super) inteligente.

Para chegar a esta conclusão não é preciso mais do que a simples observação científica.

Pedro Luna disse...

Parece impossível - esqueceram-se do Doutor Jónatas "perspectiva"...

Em vez de vir aqui comentar devia ir ter com a organização e oferecer os seus préstimos.

Jorge Oliveira disse...

No meu velho 7º ano, último ano do Liceu, na cadeira de Religião e Moral, então obrigatória, tive um professor, que por sinal não era padre, e que logo no início do ano, certamente consciente do nosso provável enfado em ouvir mais historietas da Bíblia, e também por se encontrar perante os alunos mais velhos do Liceu, anunciou que iria subordinar as aulas a uma análise da relação entre Ciência e Religião, propondo-se demonstrar que não havia incompatibilidade.

Ficámos todos na expectativa, mas não foram necessárias muitas aulas para percebermos que se tratava de mais uma manobra de marketing (o termo ainda não existia) destinada a promover a Religião. Como não podia deixar de ser. O mestre era indicado pela Igreja. Viviam-se os tempos da aliança entre a Igreja Católica e o Estado Novo. Dava vantagens à Igreja. Retirou credibilidade à Religião.

Na verdade, debates deste género só interessam à Religião e à sua própria promoção. Porque a Ciência não tem absolutamente nada a ver com Religião. A Ciência está associada à racionalidade, premissa de engrandecimento do Homem. A Religião está associada à superstição, fonte de menorização do Homem.

Anónimo disse...

Alexandre Quintanilha

Alfredo Dinis
U.Católica / Sacerdote Jesuíta

António Amorim
"A teoria evolucionista de Darwin não explica nada"

António Sarmento
Vice-Presidente da Associação de Médicos Católicos Portugueses (Direcção Diocesana do Porto)

Honi soit qui mal y pense!

Lorayne disse...

Qual o papel que a ciência e a religião, dois inequívocos pilares do conhecimento humano, podem ter sobre os processos de desenvolvimento da sociedade brasileira?
Visite o site www.cienciaereligiao.org.br e participe da discussão em tordo do desenvolvimento do Brasil sob a ótica da ciência e da religião.

Anónimo disse...

Entendo que os conceitos religião e ciência sejam absolutamente incompatíveis considerando-se que os dois foram criados pelo homem em momentos diferentes e objetivos diferentes.
Porém entendo que a ciência seja totalmente compatível com a espiritualidade pois as duas são racionais,uma criada pela racionalidade humana e a outra pela racionalidade divina.
Tenho certeza que futuros chegarão em que o homem conseguirá estudar e entender a espiritualidade através da ciência.
Sds.

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