O número 4 (Junho/Julho de 2008) da revista "FP- Foreign Policy" traz a lista dos cem maiores intelectuais do mundo actualmente, segundo a "Foreign Policy" e a "Prospect". Os cientistas incluídos são 14, o que dá 14 por cento de cientistas (os grupos maioritários são os de cientistas políticos e economistas). A proporção de filósofos é um pouco menor: dez por cento. Eis por ordem alfabética a lista dos cientistas dessa lista:
- Noam Chomsky, EUA, linguista e activista político
- Richard Dawkins, Reino Unido, biólogo
- Jared Diamond, EUA, biólogo
- Howard Gardner, EUA, psicólogo
- Neil Gerschenfeld, EUA, físico e cientista de computadores
- Daniel Kahneman, Israel e EUA, psicólogo
- Bjorn Lomborg, Dinamarca, estatístico e cientista do ambiente
- James Lovelock, Reino Unido, cientista do ambiente
- Steven Pinker, Canadá e EUA, linguista
- V. S. Ramachandran, Índia, neurocientista
- Lee Smolin, EUA, físico
- Harold Varmus, EUA, médico e cientista
- J. Craig Venter, EUA, biólogo e empreendedor
- E. O. Wilson, EUA, biólogo
E, já agora, a lista de filósofos da lista:
- Kwame Anthony Appiah, Gana e EUA
- Daniel Dennett, EUA
- Alain Finkielkraut, França
- Juergen Habermas, Alemanha
- Martha Nussbaum, EUA
- Tarik Ramadan, Suíça
- Fernando Savater, Espanha
- Peter Singer, Austrália
- Charles Taylor, Canadá
- Slavoj Zisek, Eslovénia.
Não há nenhum cientista nem filósofo nem sequer qualquer outro intelectual português. De língua portuguesa há o sociólogo e político brasileiro Fernando Henrique Cardoso.
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7 comentários:
Já conhecia esta lista que tem, para mim, valor semelhante ao da classificação dos países "respeitadores" dos "direitos humanos" efectuada anualmente pela secretaria de estado dos Estados Unidos.
Só uma pequena correção: o Fernando Henrique Cardoso, embora ministro da Economia no governo do presidente Itamar Franco (antes de vir a tornar-se ele mesmo presidente), não é economista, mas sociólogo.
Já emendei. Fui induzido em errom porque sabia que Fernando Henique Cardoso recebeu um grau de doutor honoris causa pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Carlos Fiolhais
Quem não gostava destas convencionais elencagens era George Bernard Shaw, o sarcástico irlandês do "Pigmalião".
Quando entrevistado por um jornalista foi-lhe instado a opinar sobre quais os dez melhores escritores do mundo.
A resposta não se fez esperar:
George Bernard Shaw
George B. S.
George Bernard S.
George B. Shaw
G. B. S.
G. Bernard Shaw
G. B. Shaw
G. Bernard S.
Shaw, George Bernard
Bernard Shaw, George
Para que não restassem dúvidas de que não havia mais.
É como a lista da "FP- Foreign Policy"... para que não restem dúvidas de que não há mais.
"Lee Smolin, EUA, físico"
isto diz tudo sobre a "lista": não fazem a mais mínima ideia do que estão a falar... e o DRN devia ter um pouco mais de cuidado neste género de coisas...
Quanto a clima, consta o Bjorn Lomborg, grande combatente da teoria do aquecimento global. Afinal a lista talvez não seja assim tão má: ela identifica pessoas que têm coragem de ter opinião própria. É isso que caracteriza um intelectual: a capacidade de pensar pela sua própria cabeça!
Se, o FHC é um dos cem intelectuais da terra e fez o que fez, o LULA deve ser "canonizado".
Intelectualidade não se monstra, nem se impõe - se demonstra na prática, no dia-a-dia.
De que adianta tanta competência e tanta insensatez juntas?
A linha divisória entre a SABEDORIA e a INTELIGÊNCIA, não é nada tênue. É infinitamente melhor ser sábio a ser inteligente. É melhor ser "torneiro mecânico" e dar conta do recado, colocar o planeta aos seus pés, do que ser "sociólogo", professor universitário e entregar nossas melhores empresas aos estrangeiros espertalhões. Bth Rubens Morais - Brasília
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