sexta-feira, 20 de abril de 2007
De Rerum Natura
O Carlos apresenta o De Rerum.
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6 comentários:
Gostei muito. Grande poder de comunicação. Embora não cientista , vou tentar acompanhar, seguro de que vou aprender e aqui e ali farei comentários "leigos".
Continuem por favor.
Sim, continuem...Gostei muito de ficar a conhecer o Desidério (presumo eu). Muito simpático. Cientista genuino, no doubt, que poderá ajudar-me a conhecer um dominio da filosofia que desconheço, realmente. Um verdadeiro prazer. Serei um visitante assiduo!
Cumprimentos a todos os membros do de rerum natura. Congrats!
Os meus parabéns por este trabalho. Como diz e muito bem a World Wide Web foi criada para partilhar informação, e foi o acesso à informação sem limitações que permitiu o crescimento e facilitou o boom que existe hoje em dia. A blogosfera é a evolução natural, uma espécie de fórum onde cada pode participar e dar o seu contributo. Opiniões individuais ou colectivas, mas sem censuras de governos, empresas ou qualquer outra entidade. Numa época em que o negócio das relações públicas cada vez se assemelha mais à fabricação de notícias e opiniões.
Continuem com esta excelente iniciativa de divulgação de ciência (e eliminação da pseudo-ciência).
Carlos, gostei da sua opinião acerca do Latim. Já a tenho ouvido noutros lados, curisamente.
Numa palestra, um jovem veio ter com o orador e disse, "Bem, estive a ouvir as suas palestras mas ainda acredito na evolução e no `big bang`. Não acredito em Deus. Penso que chegámos até aqui por acaso"
Respondeu o orador, "Bem, se evoluiste por acaso, então o teu cérebro evoluiu por acaso - se o teu cérebro evoluiu por acaso, então os teus processos de lógica evoluiram por acaso. Se isto é verdade, não podes ter a certeza da tua lógica ter evoluído da maneira certa. Então, nem sequer sabes se me estás a perguntar as questões certas."
E a resposta do jovem? "Pode-me dizer o nome do livro que recomendeu mesmo agora?"
Pode ser fácil fazer coisas sem grande propósito por que as fazemos. Não sei é quanto tempo aguentamos viver nesta aflição de ter de explicar coisas com base em "clichés" que buscamos aqui e ali e quando nos é perguntado a base do entendimento, ficamos algo encabuçados sem saber o que dizer. "Foi sempre assim!" dizemos. E estamos a melhorar? Estamos mesmo a melhorar vivendo assim? Talvez nem saibamos se estamos a viver como retrata a próxima situação.
Numa outra palestra, um jovem veio até ao orador e disse "Sou ateísta, e como ateísta nao acredito em nenhuns absolutos. De facto, nao podemos ter certeza da realidade. Para ser honesto, não posso provar que estou aqui."
"Nesse caso, porque é que me estás a perguntar questões?, respondeu o orador.
"Boa questão.", disse o jovem.
"Que questão?, disse o orador.
"Talvez deva ir para casa." disse
"Talvez não esteja lá," retorqiu o orador.
"Boa questão.", respondeu.
"Que questão?"
Ele riu-se e disse, "Vou pensar sobre isso."
Um bom dia para todos.
Partilho desse entusiasmo pelas virtualidades da net quando bem aproveitadas. E que bem que este blog as aproveita! Bem hajam. Continuem!
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