quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

O presente envenenado de Pedro Santos Guerreiro para o jornalismo

Publicação convidada da investigadora Filipa Vala, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa:

Jornalismo não é ciência, mas as duas atividades têm alguma coisa em comum. A ciência parte de observações para construir hipóteses. Quanto melhor forem essas observações, melhor serão as hipóteses. As hipóteses são depois testadas.

O jornalismo relata factos. Nas colunas de opinião, os factos são utilizados para levantar hipóteses. As hipóteses são - com maior ou menor honestidade - contrastadas com mais observações. Tornou-se hábito nos media confundir opinião (levantar e discutir hipóteses) com notícia (relatar factos). Não pretendo discutir isso, mas apenas sublinhar que, tal como em ciência, quanto melhor for a informação de que se dispõe, melhores serão as hipóteses formuladas e a sua avaliação.

O Expresso (“Liberdade para pensar”) tem uma nova secção de vídeos de dois minutos e 59 segundos para “explicar o mundo e o país”. Estes vídeos não são noticiosos, são vídeos de análise, com uma boa dose de opinião mais ou menos explícita.

Pedro Santos Guerreiro, diretor do jornal, apresenta o último vídeo desta série: “O presente envenenado do Orçamento de estado”. No vídeo são relatados factos e, tal como o título sugere, é formulada uma opinião: trata-se de um orçamento envenenado e, se não for cumprido, resultará num novo resgate.

O vídeo foi publicado no dia 18 de fevereiro e voltou a ser referido no Expresso Curto de 22 de Fevereiro, onde é apontado como uma fonte de informação sobre o “quem ganha e quem perde” no OE 2016. No mesmo dia o Expresso publicou uma análise dos vídeos de António Costa sobre o OE (“As meias-verdades do primeiro ministro”). Parece-me então oportuno juntar à lista outra análise: a do vídeo do Expresso. Pouco me importa concluir se o OE2016 é bom ou mau. Importa-me só avaliar a relevância da informação apresentada para a hipótese proposta no final do vídeo.

Para um vídeo que pretende explicar o mundo e o país, há uma notória falta de informação sobre o mundo e a Europa, e até falta informação sobre o país que poderia ser relevante para o objeto de estudo. Um orçamento vem sempre no seguimento de trajetórias políticas e macroeconómicas nacionais que, por sua vez, se inserem em determinados contextos internacionais e europeus. Mas há também informação errada, combinações de informação falaciosas (ou pelo menos mal explicadas) e informação deliberadamente mal apresentada. Em ciência tudo isto combinado daria uma má hipótese – se fosse meu aluno, não passava.

Alguns exemplos:

Aos 32 segundos de vídeo apresentam-se as três rubricas que mais pesam no OE: saúde, educação e juros. Apresentam-se também os valores médios dos salários de um médico e de um professor. O facto de salários médios serem dados como referências que acompanham os dados sobre a despesa total, leva-nos a crer que os salários têm um peso significativo na despesa. Fui saber qual é o peso da despesa com pessoal na Saúde e representa menos de metade da rubrica (39,8% do orçamento).


(clique para aumentar as imagens)

Para além disto, o valor da despesa para a Educação está errado. Apesar do salário médio apresentado ser de um “professor do secundário, básico ou infância”, o volume de despesa é maior do que o orçamentado no OE de 2016 para a Educação (4. 086 milhões). É possível que por “Educação” Pedro Santos Guerreiro entenda Educação e Ciência e Tecnologia mas, dado que isso é uma particularidade de nomenclatura dele, conviria que fosse dito (sendo ainda que, nesse caso, não se percebe então a escolha do salário médio apresentado).

O vídeo avança de rubricas da despesa (saúde, educação, juros) para o défice orçamental - e daí para a dívida pública. Deixo aos economistas a tarefa de explicar a relação entre défice e dívida, e sublinho a seguinte frase: “nos últimos 40 anos, não houve um só ano em que o Estado não gastasse mais dinheiro do que aquele que recebe. E foi por isso que a dívida subiu, e continuou a subir e não parou de subir!”. Esta frase acompanha um gráfico com a trajetória da dívida pública entre 1995 e 2015. A curva sofre uma inflexão acentuada por volta de 2008. Pergunta lógica: o que se passou? Terá sido excesso de despesa em saúde e educação? 


Há fenómenos que são locais (por exemplo, o BPN). Há fenómenos que são internacionais (por exemplo, a crise financeira). Há fenómenos que são europeus (por exemplo, o tratado orçamental) e depois há fenómenos que são o reflexo de vários destes fenómenos (e ainda de outros) combinados. Mas a trajetória da dívida pública portuguesa entre 1995 e 2015 não é peculiar. Olhando para países da zona Euro (e mesmo da UE), a curva da dívida portuguesa faz parte de um padrão muito claro. A crise financeira provoca um ponto de inflexão em todas as trajetórias. Ninguém adivinharia isso pela informação transmitida no vídeo.


Apresentam-se depois várias medidas do OE mas com especial atenção para as novas regras de cálculo para “os filhos” no IRS. Na primeira tabela mostrada neste bloco estão representadas parte das 22,7% das famílias com rendimentos entre os 7 e os 20mil €/ano, e parte das 7,1% famílias com rendimentos entre os 20 e os 40 mil €/ano. São as famílias que mais beneficiam desta medida. Mas 68,4% das famílias portuguesas vivem com rendimentos anuais inferiores a 7mil €/ano e por isso não pagam IRS. Pergunto: não seria útil – justamente na perspetiva do “quem ganha e quem perde” com o OE 2016 – explicar também, com simulações para outras medidas, o que é que o OE 2016 traz a esta categoria de rendimentos? Nada é apresentado em detalhe.


Um aparte: convém avisar as famílias monoparentais com 1007€ mensais e um filho que, ao contrário do que possam pensar olhando para esta tabela, Centeno não lhes vai dar mais rendimento líquido do que bruto.


Ainda “nos filhos” Pedro Santos Guerreiro faz-nos então o enorme favor de parar o vídeo “uns segundos” para vermos melhor uma tabela específica. Essa tabela diz curiosamente respeito às famílias que não beneficiam das novas regras de cálculo para “os filhos” no IRS. São simulações para as famílias de rendimentos mais elevados e que, no total, representam 2% das famílias. Numa perspetiva do “quem ganha e quem perde”, e tendo passado ao lado de medidas que afetam 68,7% das famílias, esta paragem numa fatia de 2% não se percebe.


E dos 2% de famílias que não ganham “nos filhos” no IRS passamos para a receita fiscal: e se o Pedro fosse um aluno meu a apresentar um trabalho era aqui que definitivamente o chumbava. “Os impostos sobem sempre” é uma frase enganosa quando a variável é a receita fiscal. Pedro Santos Guerreiro, jornalista de economia, sabe isto melhor que eu (que sou bióloga): a receita fiscal pode aumentar, sem aumento de impostos, como aconteceu em 2015 – em que os impostos não aumentaram (o IRC até baixou) – mas a carga fiscal (aquilo que os impostos tiraram da economia) cresceu em relação a 2014. Por isso, à falta de espaço para enunciar as medidas de alteração de impostos de cada OE, acrescentei o que aconteceu ao PIB neste período: percebe-se melhor assim não só o que é um valente aumento de impostos, como já agora também a importância de ter uma boa Constituição à qual os orçamentos têm que obedecer. Em 2014, o Tribunal Constitucional chumbou mais de mil milhões de medidas adicionais de austeridade (incluindo cortes de salários da função pública a partir dos 675€ brutos) e o PIB… cresceu. (Já agora o défice desse ano, que parecia ter sido cumprido, afinal não foi por causa da recapitalização do BES / Novo Banco. Não foram despesas na saúde e na educação – e nem sequer nos juros de dívida).

Mas este gráfico tem uma particularidade. As barras não partem do zero. A consequência é que não há semelhança alguma entre o aspeto visual do gráfico e a realidade. É um truque antigo que serve para distorcer diferenças. Mas não é admissível em ciência e duvido que seja num jornal. Principalmente quando o que é dito não contribui um mínimo para contrariar a impressão errada que o gráfico cria: o aumento da receita fiscal entre 2009 e 2016, que parece o dobro (a barra de 2016 tem o dobro do comprimento da de 2009) corresponde na verdade a um acréscimo de € 9.600 milhões.

Neste gráfico passa-se o mesmo. Se cada barra correspondesse em comprimento ao total da despesa que é suposto representar, o comprimento das barras de 2009 e de 2010 seria cerca de ¼ mais longo do que as outras barras todas - mas as barras de 2009 e 2010 têm o dobro do comprimento das outras. Isto não é honesto.
É verdade que as “gorduras do estado” só foram cortadas em dois dos anos de resgate. Também é verdade que esse corte correspondeu a menos de um quarto daquilo que foi cortado em salários da função pública. Se isto fosse dito, ao menos ficaríamos com uma ideia mais precisa de quanta “consolidação orçamental” se fez por via de corte em gordura e quanta por via de cortes temporários. 
Desta consolidação que afinal não existiu, entramos diretamente nos 3 resgates que Portugal já teve e na hipótese apresentada: haverá um quarto resgate se Portugal não cumprir este OE. Ora, foi-nos dito (aos 57’’) que a dívida aumentou sempre, e foi-nos dito (aos 2’09) que os “orçamentos nunca são cumpridos”. Dado que já tivemos 3 resgates, tivemos pelo menos 17 orçamentos (sem contar retificativos) não cumpridos, em que a dívida aumentou (e que portanto tinham “presentes envenenados”) mas que não deram em resgates. Esta constatação devia ser uma alegria para todos nós. Embora seja uma hipótese muito pobre no que diz respeito a prever resgates, vem pelo menos na sequência do raciocínio seguido no vídeo.

Acontece que Pedro Santos Guerreiro não está alegre: a “dívida pública são sempre impostos futuros” e isso não desaparece “nem por artes mágicas”. A negação do pensamento mágico não deixa de ser interessante, principalmente para quem, como nós todos, passou quatro anos à espera que o PIB crescesse à força de austeridade. Pedro estala os dedos e aparece o Schäuble. Hum? Desisto.

Filipa Vala
Investigadora da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

22 comentários:

António Pedro Pereira disse...

E isto passa-se com um jornalista bastante sereno, que nunca transmite publicamente a ideia de estar ao serviço da luta político-partidária mais abjecta que diariamente constatamos.
Que fará com os outros.
Há dias, num debate da Antena 1 às sextas-feiras, 19h00, o «Contraditório», outro conhecido jornalista, mas este bem conhecido por militar claramente por uma causa partidária, de seu nome Raul Vaz, dizia que a pior cambalhota do governo do A. Costa no OE fora a reversão, por sua responsabilidade, da baixa da TSU nos ordenados até 625 euros.
Ora, como todos sabemos, essa foi, precisamente, uma imposição de Bruxelas da qual a Comissão Europeia não abdicou: impondo-a.
Com jornalistas destes estamos conversados.

Santos Nunes disse...

"o que é que o OE 2016 trás a esta categoria de rendimentos?"
Verbo trazer: eu trago, tu trazes, ele traz, nós trazemos, vós trazeis, eles trazem.
O que nunca desaparece, de certeza, é o "z".

José Azevedo disse...

Magnífica análise. Imagino o tempo que levou a recolher os dados e a interpretar argumentos. Torna-se impossível fazer este tipo de análise para todos os discursos com que somos bombardeados todos os dias. E é com isso que estas pessoas contam: com o convencimento pela repetição. Se todos os dias, de vários sítios, fomos massacrados sempre com o mesmo discurso, ele acaba por nos (con)vencer.
Obrigado, colega bióloga. O que temos que fazer a seguir é responder ao fogo com fogo: construir um discurso positivo e propagá-lo por todos os meios ao nosso dispor.

José Rafael Nascimento disse...

Comentei eu este vídeo há uma semana: "ORÇAMENTO - A radiografia dos últimos 40 anos. Incompleta, na minha opinião, e não contextualizado. Porquê? Porque não fala das razões da falta de produção, da falta de liderança, da falta de ética, da falta de democracia, etc, que estão na origem do problema orçamental e da enorme dívida pública e privada. E não é um problema apenas do actual governo, pelo contrário (para já)."

conceicao amaro disse...

Subscrevo.

Lúcia disse...

Obrigada Filipa Vala pela cuidada análise e desmontagem do vídeo. Para quando uma Ordem de Jornalistas que ponha algum travão a este descalabro da manipulação da informação?

JOSÉ LUIZ FERREIRA disse...

O truque do gráfico de barras que não tem eixo das abcissas e não começa do zero, é, com efeito, antigo. Vem mencionado num livrinho muito útil escrito nos anos cinquenta do século passado, intitulado "How to Lie With Statistics". É próprio dos tablóides, mas não tem lugar - ou não devia ter - nos media "de referência".

DAGORAS disse...

Se ele não falasse assim, para agradar aos "patrões", acham que seria o Director do Jornal? Não sejamos "anjinhos".

Isabel Duarte disse...

Vou partilhar. Tem toda a razão. A objetividade não existe, nós sabemos, mas isto roça quase a manipulação, se é que não é já manipulação. O pior é que se poderia fazer um exercício semelhante para tudo ou quase tudo o que os media fazem, em Portugal, neste momento.

Unknown disse...

" To be an effective agent for peace,you have to seek not only to change the community & the world.What is more difficult is to change yourselfd before you seek to change others". Nelson Mandela Ésta citação aplica-se na perfeição também à "cena" do Jornalismo/jornalistas...

Anónimo disse...

E PSG acaba falando da Ricardian Equivalence que é totalmente bullshit e aberrante sem existência real

Manuel Azevedo disse...

parabéns ao biólogo.o alves dos reis ao lado desta gente, era um homem serio.pedro guerreiro já atingiu o cume,agora só lhe resta a queda. o sindicato dos jornalistas devia dizer alguma coisa em nome da higiene!

Unknown disse...

Fartos dessa gente que nos manipula todos os dias? E se todos deixassem de comprar o Expresso? e reduzir a zero o consumo de TV? Ganhávamos todos tempo muito tempo anos de vida! e seriamos forçados a "sair da caixa" a encontrar caminhos alternativos e criativos... eu já comecei essa caminhada:)

Unknown disse...

Fartos dessa gente que nos manipula todos os dias? E se todos deixassem de comprar o Expresso? e reduzir a zero o consumo de TV? Ganhávamos todos tempo muito tempo anos de vida! e seriamos forçados a "sair da caixa" a encontrar caminhos alternativos e criativos... eu já comecei essa caminhada:)

albino zeferino disse...

Há sempre forma de contestar o óbvio. Depende da lata do contestante. Se for descarado contesta descaradamente, se for comedido contesta comedidamente. As análises do Santos Guerreiro são normalmente sérias e isentas. Esta é séria e isenta. Poderá dizer-se que exagerou aqui ou ali para vincar a sua tese, mas o óbvio é óbvio senão não seria óbvio. Se tivessemos aproveitado melhor a nossa pertença à UE e depois ao euro certamente não estariamos hoje no buraco em que estamos. Mas tambem não seriamos os portugueses que somos. Isto parece óbvio para toda a gente.

joão viegas disse...

Ora ai esta uma observação inteligente. Se o obvio é obvio, no fundo, para que queremos informação rigorosa, ou mesmo qualquer tipo de informação ? E nesse caso, para quê procurar reflectir e analisar o que quer que seja ? E ja agora, educação para quê ? Não é tudo obvio ? Mais coisa menos coisa, não sabemos à logo partida com o que podemos contar ? Portanto meus amigos, não sei porque é que continuamos a gastar tempo, esforço e rios de dinheiro, como se fizessem a menor diferença perante a avassaladora obviedade do obvio.

Se até o disparate é obvio...

Boas

Anónimo disse...

Este jornalista numa coisa é muito hábil : fazer passar a ideia de que as suas análises são muito isentas. Tive oportunidade de verificar que não são, ao ler o comentário que ele produziu, quando era ainda director do Jornal de Negócios, acerca de um documento em cuja redacção participei e que foi apresentado publicamente. Valha a verdade que não foi ele o único a emitir um comentário acintoso e enviesado. Houve um jornalista que não hesitou em inventar afirmações que não constavam do documento. E quando confrontado, admitiu o "erro" em privado mas nunca se incomodou a publicar um esclarecimento, para já não falar num pedido de desculpas. Em Portugal a comunicação social é muito má. Há demasiados profissionais enfeudados a partidos políticos e organizações ocultas que lhes encomendam as noticias e comentários.
Jorge Pacheco de Oliveira

Unknown disse...

O que eu acho é que os ódios de "estimação" toldam a análise da Filipa. Número para aqui, cambalhota para acolá a Filipa destila "ódiozinho", na sua contra análise tão minuciosa que acaba por confundir e perder o que é realmente importante. Que Portugal é um país muito mas muito pobre. Que a crise afeta todos mas os mais pobres em particular (nós).
Pela nossa terra somos peritos em gastar o dinheiro que nos emprestam.
Em abono da verdade devo também dizer que o vídeo do Pedro é estúpido por tentar meter em dois minutos e tal estes assuntos. Por isso é uma merda. Tal como a sua análise e também como a minha opinião. Sejam honestos. Falem da saída de portugal do Euro. (não da europa) Enquanto Portugal estiver preso ao Euro tal como está neste momento, seremos sempre pobres!!

Diogo disse...

Assertividade de Jornalista e Assertividade de Académica:

1) PSG centra-se na permanência de défice, juros associados, e impossibilidade de uma esquiva às dívidas.
FV ignora esta linha de questões.

2) PSG coloca a hipótese de um novo resgate.
FV acha que ele afirma que deste orçamente resultará um resgate.

3) PSG coloca em paralelo Despesas Globais e Salários Médios, sem justificar a necessidade ou utilidade dessa relação.
FV acrescenta a incidência percentual dos últimos nos primeiros, na Saúde, mas nada acrescenta que inviabilize uma tal (desconhecida) justificação, caso exista.

4) PSG contrasta despesas de saúde/educação com despesas em juros.
FV incide sobre erros nas de educação (mas que até agravarão esse contraste)

5)PSG refere-se ao histórico do défice anual e acumulado, sem adiantar razões.
FV interroga-se sobre a sua relação com a Saúde/Educação.

6) PSG ignora a contextualização desse défice.
FV constata a seu carácter genérico, muito mais do que o contextualiza.

7) PSG menciona explicitamente as despesas com pensionistas, apoio à pobreza e famílias com rendimentos mais baixos.
FV acha que ele ignora aqueles que não têm rendimento para pagar IRS.

8) PSG sugere um “pare aqui” que é aplicável às tabelas correspondentes aos escalões de 750 €/mês até 3210 €/mês.
FV acha que essa paragem só se aplica ao escalão dos 3210 €/mês, ou até mais.

9) Os números das famílias monoparentais com 1007 € mensais e um filho podem estar, ou não, meramente trocados.

10) PSG omite a diferença entre “Carga” Fiscal e Receita Fiscal.
FV não a acrescenta para efeitos de análise em concreto.

11) PSG trunca os gráficos.
FV desconsidera o esclarecimento introduzido pelos números em cada barra.

12) PSG não está de facto alegre com os resgates.
FV acha que até tivemos sorte em terem sido só 3.

Diogo Azevedo

Worldphototravel disse...

Na mouche!

Incómodo disse...

Infelizmente, existem na nossa imprensa, muitos jornalistas/comentadores como este. Estarão ao serviço de quem???

Feliciano De Carvalho disse...

Pedro Santos Guerreiro,apresentou-se com o seu verdadeiro nome;não foi respeitoso nem cordial,ainda que critico;não argumentou nem pensou com profundidade,falhou na seriedade e excedeu-se nas bocas que mandou.Por tudo isto,discordo do seu comportamento enquanto cidadão e da sua postura como jornalista,obrigado doentológicamente a fornecer informação séria e sustentada na factualidade da matéria tratada.

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