quarta-feira, 30 de maio de 2012

NATURAL LAW: CATHOLIC INSTITUTIONS SUE THE OBAMA ADMINISTRATION

 
Do WHAT’S NEW,  de Robert L. Park, 30 May 2012   

"The lawsuit argues that the Obama healthcare plan violates the religious  freedom of Catholic institutions by requiring them to cover the contraception costs of employees.  In the eyes of the Church, artificial contraception violates the doctrine of Natural Law.  If sexual intercourse cannot lead to procreation it removes the sovereignty of God over Creation. Try thinking that through while having sex. What are the odds of the Church winning its suit?  The Church hasn't won a case based on Natural Law since 1633 when the Inquisition forced Galileo to recant his belief in a heliocentric universe."

5 comentários:

Cláudia S. Tomazi disse...

Então diria do tempo: é hora do Direito Natural ter o Direito Fair Play.

Anónimo disse...

Ola,

Estou obviamente a léguas de subscrever o raciocinio da igreja, ou de pensar que ela faz a mais palida ideia do que seja direito, natureza, ou direito natural,

mas,

observo que aquilo que se depreende da noticia é que a igreja não fundamenta a sua acção judicial no direito natural, mas na liberdade religiosa, o que não é propriamente a mesma coisa (não digo que isso torne a acção mais fundada, mas é diferente)...

Boas

joão viegas

Cláudia S. Tomazi disse...

O erro do quadro que manchou a história:
Antes de mais nada devemos reconhecer ou lembrar que o quadro Pollice Verso 1872 do pintor francês Jean Léon Gérôme, é de uma espetaculosidade singular mas, tem um erro (diria) vergonhoso. O quadro mostra a cena do anfiteatro, o gladiador espera a decisão do imperador: morte ou não e devido a tradução errônea do título interpreta-se "pollice verso" como "polegar para baixo". Só que a realidade é bem diferente: "pollice verso" significa "polegar estendido" e nem "polegara para baixo" e a expressão latina que define este gesto "pollice compresso favor iudicabatur" que significa " a boa vontade é decidida pelo polegar comprido".

what's new...is old.

Unknown disse...

O que está em causa, parece-me, é o facto de a lei obâmica pretender obrigar as pessoas a pagarem para fazer uma coisa que não querem fazer, porque as suas escolhas religiosas, goste-se ou não delas, são as SUAS escolhas.

No fundo é o Estado a querer impôr às pessoas um conjunto de valores, gostem ou não.
E creio que foi mais um erro obâmico, derivado da arrogância iluminista que o caracteriza.
Faz lembrar a executive order que assinou nas primeiras 48 horas em funções, mandando fechar Guantanamo em menos de 1 ano.

Já lá vão 3!

É assim!
Quando politicos amadores pensam que podem impor as suas crenças e convicções por decreto, como se as pessoas que os elegeram fossem apenas uns bonecos, dão-se mal.
É por isso que são amadores.

Anónimo disse...

Caro José Carmo,

De facto, lendo o artigo, esta parece ser a argumentação que fundamenta a acção.

Agora repare o meu amigo que a lei costuma ser votada para o caso de ser necessario obrigar as pessoas a fazerem aquilo que não querem. Não fosse assim, a lei não serviria para nada...

Quanto ao respeito das convicções religiosas, que por acaso também é de lei, existe obviamente uma questão de medida. E inadmissivel alguém furtar-se às suas obrigações legais (nomeadamente fiscais) a pretexto de que os programas publicos chocam com algumas das suas convicções religiosas. Por exemplo, um testemunha de Jeova não pode considerar-se isento de obrigações fiscais a pretexto de que o serviço de saude efectua, entre outras coisas, transfusões sanguineas...

Portanto do ponto de vista juridico, o fundamento da acção, tal como o podemos adivinhar ao ler o artigo, levanta as mais obvias reservas.

Boas.

joão viegas

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