terça-feira, 6 de julho de 2010

Proust era um neurocientista


Informação recebida do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra

A criatividade artística pode antecipar as descobertas da ciência?

A pergunta serve de ponto de partida à obra Proust era um neurocientista, da autoria de Jonah Lehrer, e dá o mote para uma tertúlia no Museu da Ciência da UC, no dia 8 de Julho (quinta-feira), às 18h00.

Miguel Castelo Branco, director do Instituto Biomédico de Investigação da Luz e Imagem, apresenta a edição portuguesa da obra.

A entrada é livre.

Sobre o livro: De que forma Proust revelou mistérios da memória, ao escrever os seus livros? Será que o pintor Cézanne antecipou avanços determinantes na compreensão da visão humana com os seus quadros? E se Walt Whitman tivesse intuído as bases biológicas do pensamento nas suas obras? Afinal, arte e ciência parecem poder co-existir em paz.

Proust era um neurocientista reúne oito exemplos de artistas que souberam antecipar-se à ciência, descobrindo fenómenos de neurociências. O pintor Cézanne, o compositor Igor Stravinsky, o cozinheiro Auguste Escoffier e os escritores Walt Whitman, George Eliot, Marcel Proust, Gertrude Stein e Virginia Woolf são as figuras escolhidas para destruir ideias feitas sobre a Arte e a Ciência e mostrar como ambas são essenciais para perceber os mistérios da mente humana que a ciência só agora começa a desvendar.

Em cada capítulo, o autor, formado na Universidade de Columbia, aborda um determinado conceito científico e explica como as neurociências chegaram a explicar o fenómeno, anos depois.

Mais informações aqui.

2 comentários:

privada disse...

Excelente, espero ke dps exista resumo, uma vez k nao poderei estar presente.

Anónimo disse...

E Júlio Verne era um engenheiro, físico, químico e sabe-se lá mais o quê..

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