Décima primeira sessão do ciclo O dever de educar, no próximo dia 14 de Abril, pelas 18h15, na Livraria Minerva Coimbra.
Nas últimas sessões deste ciclo, dedicadas às capacidades cognitivas e à motivação, enveredou por uma abordagem genérica da aprendizagem, que legitima a afirmação da igualdade. Esta requer, porém, uma outra que lhe é complementar: a abordagem da diferença. De facto, se é certo que todos dispomos de uma estrutura cognitiva, também é certo que ela só existe e se desenvolve num certo contexto cultural. Neste passo, surgem diversas perguntas: Como é que a escola tem tratado a igualdade e a diferença? É possível conciliar estes dois aspectos? Se sim, como se poderão conciliar?
É convidado Joaquim Pires Valentim, professor da Universidade de Coimbra, doutorado em psicologia social, tem-se interessado, de modo muito particular, pelo funcionamento do sistema educativo e pelas questões da igualdade e da diferença, da educação compensatória e intercultural.
Local: Livraria Minerva (Rua de Macau, n.º 52 - Bairro Norton de Matos) em Coimbra.
Próxima sessão: 29 de Abril.
As sessões deste ciclo são quinzenais e estão abertas ao público.
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2 comentários:
Sinais dos tempos... fala-se sempre de educação e (quase) nunca de instrução e, embora eu não conheça a abordagem do ciclo «O dever de educar», gostaria de salientar essa diferença - a que parece andar toda a gente alheada - entre o dever de educar (essencialmente) da família e aquisição da instrução ministrada pela escola.
Concordo com o comentário anterior. Um dos males do nosso sistema é precisamente colocar tudo nesse grande saco «Educação» e mandar para os grandes ombros das escolas. Eu até especificava mais: A família (essencialmente) educa. A escola ensina (trabalha os saberes). Acho que a palavra certa para o dever das escolas é «Ensino». Instrução está mais ligada ao saber fazer, a uma destreza mecânica (por exemplo tirar a carta de condução). Infelizmente, as pessoas (e mesmo as mais poderosas) discordam quanto ao papel da escola. Uma sociedade que não o tem bem definido tem de ter necessariamente problemas... Experimentem perguntar a pessoas na rua o que pensam ser o papel da escola.
Carlos
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