tag:blogger.com,1999:blog-8194926647666006484.post491357600743842028..comments2024-03-28T14:45:05.818+00:00Comments on De Rerum Natura: Fé e justificaçãoUnknownnoreply@blogger.comBlogger49125tag:blogger.com,1999:blog-8194926647666006484.post-10502521643421958602007-12-03T08:26:00.000+00:002007-12-03T08:26:00.000+00:00Corrijo o erro do texto anterior:Aceitando o que L...Corrijo o erro do texto anterior:<BR/><BR/>Aceitando o que L. Witgenstein afirmou sobre a eficácia de uma explicação (‘uma explicação serve para ser entendida, senão não é uma explicação’) e deixando-me influenciar pelos argumentos de Niklas Luhmann na sua ‘Improbabilidade da comunicação’, resta-me sempre a contemplação das diversas visões do mundo como defende N. Goodman no seu ‘Modos de fazer Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8194926647666006484.post-70740107996413002752007-12-03T07:35:00.000+00:002007-12-03T07:35:00.000+00:00DM, começo por concordar consigo quando refere (28...DM, começo por concordar consigo quando refere (28.11.07 17:59): 'Há vários problemas sobre a divindade: se existe; que propriedades tem; (…)’ <BR/><BR/>E quando afirma (30.11.07 1:26): 'O que se discute (...) são as mesmas velhas ideias e argumentos, (...) que Leibniz ou Tomás de Aquino ou Agostinho discutiam.’<BR/><BR/>E também nisto (30.11.07 18:42): ‘A justificação não está fora da vida, nem Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8194926647666006484.post-22713016768492590432007-12-01T12:19:00.000+00:002007-12-01T12:19:00.000+00:00Caro AlefA sua posição é incoerente. Porque ou bem...Caro Alef<BR/><BR/>A sua posição é incoerente. Porque ou bem que faz como está agora a fazer: defende a sua posição; ou bem que não a defende. Se a defende, é incoerente porque está precisamente a fazer o que eu digo que é preciso fazer: justificar as nossas opções, ideias, comprometimentos, escolhas. São não a defende, é pura e simplesmente arbitrário. <BR/><BR/>A sua posição é historicamente Desidério Murchohttps://www.blogger.com/profile/00564828402892604870noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8194926647666006484.post-49240283644819289832007-12-01T00:06:00.000+00:002007-12-01T00:06:00.000+00:00Caro Desidério:I. Diz-me: «Para si, a ética, a art...Caro Desidério:<BR/><BR/>I. <BR/><BR/>Diz-me: «Para si, a ética, a arte, a religião, pertencem à vida a nada têm a ver com a justificação.» <BR/><BR/>Ora bem, não é isto o que eu penso. O que digo é algo «ligeiramente» diferente: a vida não se reduz à justificação nos termos que o Desidério apresentou. A justificação é normalmente algo ulterior aos nossos próprios actos, sendo que ulterior não Alefhttps://www.blogger.com/profile/08567455027862130338noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8194926647666006484.post-81478692523535068392007-11-30T18:42:00.000+00:002007-11-30T18:42:00.000+00:00Caro Alef“O Desidério insiste em reduzir tudo à ju...Caro Alef<BR/><BR/>“O Desidério insiste em reduzir tudo à justificação, ao medir de razões para as crenças. Algo me diz que nisto a vida fica de fora. Fica quando se trata de problemas estéticos ou éticos e fica também e talvez muito mais aqui, no problema de Deus.” <BR/><BR/>Para si, a ética, a arte, a religião, pertencem à vida a nada têm a ver com a justificação. Claro. Os positivistas Desidério Murchohttps://www.blogger.com/profile/00564828402892604870noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8194926647666006484.post-33479467950273322982007-11-30T16:43:00.000+00:002007-11-30T16:43:00.000+00:00Caro Desidério:Embora fosse de alguma forma previs...Caro Desidério:<BR/><BR/>Embora fosse de alguma forma previsível o seu comentário, não deixa de ser curioso a similitude com as reacções de muitos não filósofos a tudo quanto é filosofia. Aqui a reacção não é contra a filosofia, mas contra a filosofia que não entre nos seus «cânones». Curiosamente, isso nem me surpreende, pois somos todos mais ou menos assim. Tenho visto sumidades de filosofia a Alefhttps://www.blogger.com/profile/08567455027862130338noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8194926647666006484.post-78056394501726913172007-11-30T01:26:00.000+00:002007-11-30T01:26:00.000+00:00Caro AlefOu seja, depois de dar voltas e voltas, p...Caro Alef<BR/><BR/>Ou seja, depois de dar voltas e voltas, podemos finalmente começar a discutir o argumento de Leibniz da contingência do mundo, por exemplo, que é equivalente ao argumento do "fundamento" a que você alude. <BR/><BR/>E depois de muito palavreado, temos esta pérola da filosofia: primeiro vê-se e sente-se e contacta-se com o mundo, depois pensa-se. Isto é verdade, mas nada muda. Desidério Murchohttps://www.blogger.com/profile/00564828402892604870noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8194926647666006484.post-35524568829785766842007-11-29T23:20:00.000+00:002007-11-29T23:20:00.000+00:00Caro Desidério:A meu ver, no seu comentário anteri...Caro Desidério:<BR/><BR/>A meu ver, no seu comentário anterior «lançou-se» a «adivinhar», caindo em «conclusões» que não têm muito sentido, para além de alguma violência despropositada. Que não tenha compreendido ou que eu não me tenha explicado bem é uma coisa; atribuir conclusões absurdas ao interlocutor sem as ter averiguado parece-me já outra, bem diferente.<BR/><BR/>Se a sua interpretação Alefhttps://www.blogger.com/profile/08567455027862130338noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8194926647666006484.post-44359208826562992352007-11-29T15:43:00.000+00:002007-11-29T15:43:00.000+00:00João VascoPlenamente de acordo com o que disse, qu...João Vasco<BR/>Plenamente de acordo com o que disse, que tomo como uma espécie de ratificação do que escrevi, oque agradeço. Incluindo a questão das pedras, cuja discussão se torna muito mais fácil por a sua existência ser evidente. Ainda tenho a marca de uma na cabeça, resultado de uma brincadeira infantil, porque, à falta de bola verdaderia, eu e um amigo resolvemos usar pedras. E agora mesmo Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8194926647666006484.post-65664719641319720822007-11-29T15:31:00.000+00:002007-11-29T15:31:00.000+00:00Daniel de Sá:Creio que o Desidério não rejeitou a ...Daniel de Sá:<BR/><BR/>Creio que o Desidério não rejeitou a discussão a respeito das pedras. Pelo contrário, disse que os argumentos a favor da existência eram muito mais fortes do que os argumentos contra a existência.<BR/><BR/>De resto, acho que Stuart Mill ainda tem bastante interesse, pelo menos para mim :)<BR/><BR/>Quanto à questão de Deus, podemos pegar nela de vários ângulos. E um deles João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8194926647666006484.post-1441068456456866502007-11-29T15:15:00.000+00:002007-11-29T15:15:00.000+00:00Nota prévia: escrevi este comentário no "Word", pe...Nota prévia: escrevi este comentário no "Word", pelo que não lera ainda a resposta do Desidério e as que se seguiram. Anoto que apreciei as intervenções do João Vaso e do Artur Figueiredo.<BR/>Meu Caro Desidério<BR/>Esta será a minha última intervenção nesta troca de ideias, pois não quero tornar-me, ou continuar a ser, maçador. <BR/>Sem premeditação, acabei por lhe lançar uma pequena armadilha Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8194926647666006484.post-3585851875739121832007-11-29T14:27:00.000+00:002007-11-29T14:27:00.000+00:00O Desidério acredita que a crendice popular se dis...O Desidério acredita que a crendice popular se distingue da teologia, considerando que «a concepção do deus teísta foi desenvolvida por séculos de filosofia e raciocínio cuidadoso, apresentando uma sofisticação que as divindades das outras religiões não têm.»<BR/><BR/>Sem necessariamente discordar, encontrei um texto curioso que apresenta um ponto de vista diferente, que dá muito menos crédito à João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8194926647666006484.post-1897197186251996242007-11-29T13:11:00.000+00:002007-11-29T13:11:00.000+00:00Excelente post e muito interessantes os diálogos d...Excelente post e muito interessantes os diálogos da caixa de comentários. Subsistem-me algumas dúvidas ou discordâncias que aqui deixo: não será tanto forçado como arriscado pretender-se uma abordagem para a questão da fé num deus semelhante às utilizadas na ética e na estética para as questões do bem e do belo? Tratar deus como conceito abstracto do domínio do sensível não será demasiado redutorAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8194926647666006484.post-60942877791983667742007-11-29T03:23:00.000+00:002007-11-29T03:23:00.000+00:00Caro Alef“Ao fazer a distinção entre «realidades-o...Caro Alef<BR/><BR/>“Ao fazer a distinção entre «realidades-objecto» e «realidades-fundamento», o livro de que falei aprofunda este problema de um modo incontornável.”<BR/><BR/>Esta distinção é apenas uma maneira sub-reptícia de colocar a divindade para lá de qualquer discussão. Isto é mera retórica oca. Seja o que for que lhe chame, realidade-objecto, realidade-fundamento ou realidade-geleia, Desidério Murchohttps://www.blogger.com/profile/00564828402892604870noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8194926647666006484.post-59866312533985016962007-11-29T02:29:00.000+00:002007-11-29T02:29:00.000+00:00Caro Desidério:Começo pela sua última frase, onde ...Caro Desidério:<BR/><BR/>Começo pela sua última frase, onde de alguma forma me devolve com «smiley» a crítica que fiz ao seu «post», a de ser redutor. Creio que uma leitura atenta do que tenho escrito de modo nenhum pode sustentar a ideia de que eu seja redutor. Muito pelo contrário. A minha tese fundamental é a de que o que há a fazer é precisamente situar as questões no seu justo contexto, Alefhttps://www.blogger.com/profile/08567455027862130338noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8194926647666006484.post-60117927138985586532007-11-29T02:21:00.000+00:002007-11-29T02:21:00.000+00:00Olá, DanielEu não disse que a religiosidade é uma ...Olá, Daniel<BR/><BR/>Eu não disse que a religiosidade é uma crendice tola; disse que a religiosidade *popular* é uma crendice tola. A religiosidade que me aparece surpreendentemente neste blog.<BR/><BR/>“Com a filosofia, eu posso arranjar mil argumentos contra a existências das pedras, mas só um a seu favor. O de que elas existem.”<BR/><BR/>Isto é falso; há muitos argumentos a favor da existênciaDesidério Murchohttps://www.blogger.com/profile/00564828402892604870noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8194926647666006484.post-39749052668547095282007-11-29T01:37:00.000+00:002007-11-29T01:37:00.000+00:00"Desculpe, mas a religiosidade popular é pura cren..."Desculpe, mas a religiosidade popular é pura crendice tola e só merece ironia."<BR/>Meu caro Desidério, e quem lhe garante que a religiosidade é uma crendice tola? <BR/> Já aqui disse que a filosofia pode ajudar a resolver os nossos problemas pessoais, mas não os dos outros. Com a filosofia, eu posso arranjar mil argumentos contra a existências das pedras, mas só um a seu favor. O de que elas Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8194926647666006484.post-62698605078443182392007-11-29T01:26:00.000+00:002007-11-29T01:26:00.000+00:00Pink, o seu desenho está todo borrado: “Deus é o o...Pink, o seu desenho está todo borrado: <BR/><BR/>“Deus é o oceano nós somos os peixes. O oceano existe para os peixes? Não, a não ser que saiam do oceano e o observem a partir de fora.” <BR/><BR/>Portanto, Deus não existe para nós. Mas ao mesmo tempo você está a querer dizer que, apesar de Deus não existir para nós, existe. Mas como raio sabe você que existe? O que afirma é pura e simplesmente Desidério Murchohttps://www.blogger.com/profile/00564828402892604870noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8194926647666006484.post-37321497835213075982007-11-29T00:56:00.000+00:002007-11-29T00:56:00.000+00:00Desidério eu gosto de arte, vou fazer um desenho:D...Desidério eu gosto de arte, vou fazer um desenho:<BR/><BR/>Deus é o oceano nós somos os peixes. O oceanos existe para os peixes? Não, a não ser que saiam do oceano e o observem a partir de fora. Curiosamente o oceano não está fora dos peixes, pois é através dele que respiram. A analogia é esta, há os que "sentem" Deus em si e há os que o buscam fora de si que é o seu caso. Acha que as células do Fátima Lopeshttps://www.blogger.com/profile/09990652642987707433noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8194926647666006484.post-7752364490401662322007-11-28T17:59:00.000+00:002007-11-28T17:59:00.000+00:00Caro AlefAfirma “No exemplo de Edith Stein diz que...Caro Alef<BR/><BR/>Afirma “No exemplo de Edith Stein diz que o problema é simplesmente o de averiguar se a atitude dela é justificável. Pois bem, não concordo com essa «limitação», porque ali o problema de Deus e da fé não se reduz ao da justificação da sua atitude.” Claro que há muitos outros aspectos na conversão da Stein: aspectos psicológicos, históricos, sociológicos, económicos, etc. Mas Desidério Murchohttps://www.blogger.com/profile/00564828402892604870noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8194926647666006484.post-67418768733491593742007-11-28T17:14:00.000+00:002007-11-28T17:14:00.000+00:00Caro Desidério:Como saberá, em filosofia, a etique...Caro Desidério:<BR/><BR/>Como saberá, em filosofia, a etiqueta de uso de palavras caras não é argumento do que quer que seja (supondo que não se trata de uma forma de argumento «ad hominem»), desde que o seu uso seja justificável, evidentemente. O que importa é ver se as palavras correntes nos permitem dizer tudo ou se precisamos de palavras que «digam» melhor o que temos em mente. Por outro ladoAlefhttps://www.blogger.com/profile/08567455027862130338noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8194926647666006484.post-291986404385037052007-11-28T03:07:00.000+00:002007-11-28T03:07:00.000+00:00daniel de sá:Não tem problema nenhum, apenas aprov...daniel de sá:<BR/><BR/>Não tem problema nenhum, apenas aproveitei para esclarecer o nome :)<BR/><BR/>De resto, não sou sogro de ninguém. <BR/><BR/>E obrigado pelo elogio.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8194926647666006484.post-77140819671476426772007-11-28T02:32:00.000+00:002007-11-28T02:32:00.000+00:00DesidérioEu simplesmente penso que tem dado demasi...Desidério<BR/>Eu simplesmente penso que tem dado demasiada importância a esse desejo "criador".<BR/>João Vasco<BR/>Desculpe ter ironizado com o nome com que aparece. Mas claro que não houve nisso qualquer maldade, como decerto percebeu. Suponho que não seja o sogro da minha filha Sara. E, se fosse, seria uma boa pessoa, como de certeza é, mesmo sendo outrA.Daniel de Sáhttps://www.blogger.com/profile/17235982464362781435noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8194926647666006484.post-72517615317870979052007-11-28T01:55:00.000+00:002007-11-28T01:55:00.000+00:00Caro DesidérioSó três notas adicionais:1) No meu "...Caro Desidério<BR/><BR/>Só três notas adicionais:<BR/><BR/>1) No meu "modelo intelectual" Deus é compatível com a ciência e com o acaso, sem quaisquer contradições, sem qualquer whishful thinking; existe independentemente da minha vontade ou da do Desidério;<BR/><BR/>2) Em relação ao "sentir-me perdido" escrevi-o com uma ironia que é difícil realçar com a palavra escrita - pretendi apenas afirmarAntónio Parentehttps://www.blogger.com/profile/00828230474594433900noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8194926647666006484.post-83498986368780328782007-11-28T01:15:00.000+00:002007-11-28T01:15:00.000+00:00Olá, ParenteA hipótese de haver um deus do género ...Olá, Parente<BR/><BR/>A hipótese de haver um deus do género do teísta é que me parece incompatível com as leis da natureza. Porquê? Porque as tornam produtos de uma vontade. Agora temos um problema. Ou essa vontade obedece a leis e não é por isso aleatória, ou não obedece a leis e é por isso aleatória. Não podemos aceitar o primeiro caso se não aceitarmos que as leis do universo podem subsistir Desidério Murchohttps://www.blogger.com/profile/00564828402892604870noreply@blogger.com