domingo, 31 de março de 2019

"Um mundo sem empregos", documentário que deve interrogar quem tem responsabilidades educativas

Vale a pena ver ou rever um documentário que voltou a passar há alguns dias na RTP2, assinado por Philippe Borrel e intitulado "Um mundo sem empregos". Eis a sua apresentação:
O pleno emprego pertence a um passado sem retorno. Máquinas «inteligentes», mais confiáveis do que nós ​​e mais baratas em termos de produção estão a substituir os trabalhadores por todo o mundo: se antes foram dispensados os que tinham funções manuais, agora, em plena quarta revolução industrial, são os de colarinho branco da classe média. Passando por França, Bélgica, Suíça, Silicon Vallery e Costa Leste dos Estados Unidos, o realizador fala com investigadores, empreendedores e resistentes a este novo mundo tecnológico.

Quem é professor ou tem outras funções educativas na escola pública deve tirar deste excelente documentário as conclusões óbvias, sendo que deve fazê-lo antes que seja substituído por um qualquer automatismo: a determinação global para preparar "capital humano" que "funcione" no "mercado de trabalho" na lógica do "produtor-consumidor" nem sequer será o futuro. O futuro é muito bem capaz de ser a alienação do humano. Por isso (ainda que não só por isso), se justifica robustecer o discernimento das novas gerações, sendo que, para tanto, só conhecemos uma maneira: proporcionar-lhes conhecimento que potencie o pensamento livre.

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