domingo, 30 de abril de 2017

5.ª Aniversário do Museu do Quartzo em Viseu





RESUMO DA MINHA INTERVENÇÃO

A luz no Universo e na Terra

Carlos Fiolhais

Praticamente só conhecemos o Universo graças à luz que dele nos chega. No início era a luz – o Big Bang  foi, no início, uma intensa “explosão” de energia, podendo nós chamar  luz ao campo unificado primitivo, sobre o qual pouco sabemos. O Universo, aos 150.000 anos, passou a estar todo ele envolto em luz – a radiação térmica de fundo, hoje luz de microndas – quando por todo o lado se  formaram os átomos. Logo que, mais tarde, os átomos se juntaram para formar as primeiras estrelas, tinha o Universo cem milhões de anos, a luz das estrelas, de todos os comprimentos de onda, passou a ser possível. A Terra não poderia ser o planeta que é sem a luz que vem da sua estrela, o Sol, que hoje tem cinco mil milhões de anos. A vida em geral e o homo sapiens, em particular, só existem graças à luz do Sol.  A emissão de luz solar tem o pico na zona do visível, isto é, emite mais a luz que vai do vermelho ao violeta, à qual os nossos olhos se adaptaram no longo percurso de evolução biológica. Hoje sabemos, na Terra, criar todos os tipos de luz, visível ou invisível,  só porque aprendemos a sua natureza e diversidade observando o vasto Universo de que somos parte.  

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