sábado, 19 de setembro de 2015

ATAQUE A UMA CIÊNCIA BÁSICA


Este gráfico mostra números oficiais da produtividade científica em Física (compreendendo a Astronomia) das principais Universidades do país. Pois o que é que o governo, agora em fim de funções fez? Pois tentou destruir os centros de investigação em Física no 2.º e 4.º sítios mais produtivos, respectivamente em Coimbra e Porto. Para os actuais ocupantes do Ministério dito da Educação e Ciência, Educação e Ciência são coisas separadas, ou melhor, são coisas que eles querem separar.

3 comentários:

Eduardo Martinho disse...

A propósito de malfeitorias feitas pelo actual governo à actividade científica em Portugal, convém referir que o investigador Rui Vilela Mendes produziu o artigo “A nova grande Universidade de Lisboa e a destruição de um centro de excelência” (PÚBLICO, 17.Set.2015), que pode ser encontrado através do link http://tempoderecordar-edmartinho.blogspot.pt/2015/09/era-uma-vez-uma-grande-cidade-de-gente.html .

Ildefonso Dias disse...

"Depois de várias peripécias administrativas, o sonho de Sebastião e Silva (O Instituto Português de Matemática) veio a concretizar-se sob a forma, muito ampliada e diversificada, que veio a lume no Diário do Governo sob a designação de "Instituto de Física e Matemática (IFM)" [A.A. Guimarães - professor catedrático da Faculdade de ciências do Porto]

Portanto não se tratou de uma ideia original do professor António da Silveira e nem tão pouco o papel do professor Sebastião e Silva foi o de mero apoiante como o descreveu no estudo o investigador Rui Vilela Mendes.

Mais, é interessante o à-vontade de muitos neste país em passar as culpas dos seus insucessos para os políticos!!!

Hoje com a necessária distancia temporal percebe-se que o IFM não foi viável muito mais pela ausência de uma pessoa com a estatura cientifica do professor Sebastião e Silva do que pela ação nefasta dos políticos. O inicio do desmoronar deu-se com a perda em 1972 do professor Sebastião e Silva. O país não tinha, nem têm hoje, nenhum cientista daquela dimensão.
Também não foi depois viável o Movimento de Matemática Moderna (MMM) totalmente concebido e orientado pelo professor Sebastião e Silva (Sebastião e Silva redige manuais para os alunos e livros de apoio).

Tudo isto é amplamente conhecido, mas claro, são os trabalhos como este de Rui Vilela que permitem esconder os insucessos pessoais de muita gente, e enviar as culpas todas para os políticos...

No manual do 4. ano pede-se aos alunos para calcular a distancia aproximada da Terra a Urano!!! (em lado nenhum do mundo se pede um absurdo destes!) também se podia aqui, pela lógica do sr. Rui Vilela Mendes, atribuir a culpa deste estado do ensino ao ministro Nuno Crato, mas não, a culpa é das autoras do livro (autoras que no futuro também estarão certamente prontas para deitar as culpas nos políticos, esses seres incríveis que podem com tudo!)

Ildefonso Dias disse...

"Os portugueses são invejosos e aldrabões dois defeitos fatais para quem quer fazer ciência, têm também dificuldade em encarar a verdade, ciência onde o rigor e o trabalho fraternal em equipa são essenciais, não há lugar para a inveja, não há lugar para a mentira"
[Jorge Calado]

http://dererummundi.blogspot.pt/2014/09/os-portugueses-sao-invejosos-e-aldraboes.html

NOVA ATLÂNTIDA

 A “Atlantís” disponibilizou o seu número mais recente (em acesso aberto). Convidamos a navegar pelo sumário da revista para aceder à info...