Ler no Público de hoje uma análise da "avaliação" da FCT encomendada pelo governo e por isso nada independente. É encabeçada por alguém com ligações comprometedoras à ESF e, portanto, à FCT : aqui.
Pormenor curioso: ficamos a saber que o líder da "avaliação" da FCT não leu o contrato e, portanto, não percebeu que a quota de 50% de eliminação de centros foi mesmo imposta à partida. Acaso na Áustria, país natal desse líder, algum dia se mandou liquidar metade das unidades de investigação por uma cláusula contratual de início secreta?
É também sintomático que esses "avaliadores" não tenham querido ouvir vozes críticas de um processo inquinado. O ministro, agora em campanha eleitoral pelas suas cores, sai sem honra nem glória do seu mandato. Sem glória ainda se admite. Sem honra devia ser o próprio a não admitir.
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