Um colega fez-me chegar este artigo de investigadores alemães que mostra como uma universidade da Arábia Saudita consegue posição nos rankings: contrata, pagando bem, por uma semana ao ano, investigadores altamente cotados, que pertencem primariamente a outras instituições. Em Portugal também existe este problema de "pertença" a duas, três e por vezes mais instituições (basta ver os papers), ninguém sabendo por vezes qual é a verdadeira instituição desses investigadores.
Os autores usaram a lista dos cientistas mais citados segundo a Thomson-Reuters. Em Portugal, no meio de milhares e milhares de cientistas mundiais, há apenas dois e nenhum é da área da biomedicina, a área que a FCT pretende escandalosamente favorecer. Lembro que é um físico da Universidade do Minho, que pertence a um centro chumbado pela FCT, e um engenheiro do Instituto Superior Técnico, que a FCT chumbou numa primeira fase.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
NOVA ATLÂNTIDA
A “Atlantís” disponibilizou o seu número mais recente (em acesso aberto). Convidamos a navegar pelo sumário da revista para aceder à info...
-
Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
-
Por Eugénio Lisboa Texto antes publicado na Revista LER, Primavera de 2023 Dizia o grande dramaturgo irlandês, George Bernard Shaw, que ning...
-
Meu texto num dos últimos JL: Lembro-me bem do dia 8 de Março de 2018. Chegou-me logo de manhã a notícia do falecimento do físico Stephen ...
Sem comentários:
Enviar um comentário