sexta-feira, 3 de outubro de 2014

As artes não são jogos florais

Manuel Rocha, director do Conservatório de Música de Coimbra escreveu para o jornal As Beiras que saiu hoje:
As artes servem para criar um olhar sobre o mundo e para levar às crianças experiências sensoriais que são fundamentais para que cresçam e se estruturem em capacidades e exigência. Este é um território de formação pessoal e não de jogos florais. Isto significa que as artes, as diversas artes, a música, o teatro, a dança, as artes plásticas não devem ser abordadas numa perspectiva de actividades de enriquecimento curricular mas sim de actividades curriculares em si mesmas. As AEC acabaram por se tornar uma actividade económico com ganhos para muita gente e como entretém para as crianças.
Em brevíssimas palavras explicou a confusão em que o ensino das artes no 1.º Ciclo do Ensino Básico está mergulhado e sem se vislumbrar um saída.

2 comentários:

Anónimo disse...

É óbvio que sim, mas os professores de música também têm muitas culpas no cartório, queixam-se de si mesmos naturalmente, especialmente quando chega a hora de serem exigentes e honestos com o trabalho que estão a fazer. Há negócios desonestos entre escolas, pseudo-autonomias e autarquias, os alunos são uma maravilhosa ferramenta de propaganda política. O foco está na boa imagem da escola não nas necessidades artísticas dos alunos, é tudo ao molho e fé em Deus.

Anónimo disse...

... e os pais em vez de serem exigentes com as escolas e os currículos, afinfam nos professores, hoje mais do que nunca os pais tem muit opoder na Escola, talvez demasiado, ainda assim são manipulados a toda a hora.

Direitos e dever(es)

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