segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A IMPRENSA PORTUGUESA (1974-2010)

Informação chegada ao De Rerum Natura.

A IMPRENSA PORTUGUESA (1974-2010), um livro de JOÃO FIGUEIRA.

Desde “o dia inicial inteiro e limpo” até aos nossos dias, muitos jornais e revistas nasceram e morreram, ao ritmo incerto e irregular dos sonhos, das lutas, das desilusões e da esperança num país que aprendia a viver em democracia. É sobre esses percursos, essas memórias e esses registos que enfeitavam quiosques e animavam calorosas discussões de café, num país ainda analógico e sem autoestradas, que se tecem as páginas deste livrinho. Nem todas, verdade se diga, porque no curto período de três décadas e meia o exercício do jornalismo, em Portugal, e as formas de relacionamento com os públicos alteraram-se profundamente — e dessas mudanças se dá também notícia aqui. Do jornalismo que cheirava a tinta, borrava as mãos e que vivia no epicentro da acção política, às redacções de hoje, todas tecnologia, sem o fumo antigo dos cigarros e integradas em grandes grupos económicos ou de comunicação, vai uma vida inteira de transformações profundas. Nem sempre fáceis, quase nunca pacíficas. Como chegámos onde estamos?

João Figueira é docente na licenciatura e mestrado de Jornalismo da Universidade de Coimbra e investigador no CEIS20. É autor dos livros Jornalismo em liberdade e Os jornais como actores políticos. O DN, Expresso e Jornal Novo no Verão Quente de 1975. Foi jornalista durante mais de duas décadas, tendo conquistado alguns prémios, entre os quais o de Reportagem atribuído pelo Clube Português de Imprensa.

1 comentário:

Cláudia da Silva Tomazi disse...

Dedicado a Imprensa Portuguesa por celebrar o livro do professor João Figueira.





Pastoril



Réstia moeda é a virtude,
vos quiséreis da saudade
sem emberna a terna idade
que grata, invade e alude.

Varonil quão suave berço,
embalara d'aura doirada,
poisada no canto e terço
o balido, forjara animada.

Oh, noite q'enluarada,
vos servira mea amada
e o manto, afora campo

n'este canto pastoril
a descência no espanto,
pastoreia o ar gentil.

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