sábado, 22 de maio de 2010

Sobre o cálculo da circunferência da Terra

Na sequência de dúvidas levantada por um leitor em relação ao cálculo da circunferência da Terra por Eratóstenes, explicado por António Piedade no texto Quanto mede um meridiano?, o De Rerum Natura procurou junto do classicista Bernardo Mota, que se interessa pelo assunto, informação suplementar. Sugere-nos ele as seguintes leituras:

- Bowen, Alan C. & Todd, Robert B. (2004). Cleomedes' Lectures on Astronomy. University of California Press.
A mais recente tradução inglesa duma das principais fontes para o cálculo de Eratóstenes. Tem esquemas e bibliografia secundária fundamental indicada nas notas.

- Roller, Duane W. (2010). Eratosthenes' Geography - Fragments collected and translated, with commentary and additional material. Princeton University Press.
Trata-se da mais recente obra de síntese sobre Eratóstenes

- Rawlins, D. (2008). Eratosthenes' Lighthouse Ploy Earth Radius 40800 Stades. The International Journal of Scientific History.
Neste artigo, o autor (que gosta de adoptar tom polémico), pretende mostrar que a história de Cleomedes é uma fábula.

Imagem retirada de: Bowen, Alan C.; Todd, Robert B. (2004).

8 comentários:

António Piedade disse...

Cara Helena Damião

Muito obrigado pelo seu valioso contributo para a resolução do problema que levantei.

Cumprimentos

António Piedade

Anónimo disse...

E a dúvida... persiste: Eratóstenes ou Erastótenes? JCN

José Batista da Ascenção disse...

Um favor: Suponho que é Eratóstenes e não Erastótenes. Vale a pena corrigir, logo na segunda linha do "post".
Obrigado.

Helena Damião disse...

Caro António Piedade
Não tem de me agradecer. O contribuito é de Bernardo Mota, que me limitei a compilar. Eu e os leitores do "De Rerum Natura" é que temos de lhe agradecer ter trazido um tema tão interessante ao nosso conhecimento.

Anónimo disse...

Meu caro Dr. José Batista da Ascenção: "supõe"... ou tem a certeza? JCN

Anónimo disse...

A figura tem um erro, ou então é uma coisa que o Eratóstenes supos e eles põe ali como ele imaginou.
O erro é que Syene e Alexandria não ficam no mesmo "meridian circle", nem pensar, basta ir a um mapa para ver isso. E a mim não me interessa que os gajos sejam ingleses e especialista seja em que for, está errado.
E como Syene e Alexandria não estão na mesma longitude, seria preciso mais uns senos e cossenos para corrigir isso, eu podia fazer já as contas mas agora não me está a apetecer porque tenho que ir tomar café com uns amigos, mas logo posso fazer isso, é facílimo, embora não tenha grande interesse porque o grande homem não o fez.
A figura só está certa se se disser que o grande Eratóstenes pensava que Alexandria e Syene têm a mesma longitude, e imagino que ele não tinha grandes maneiras de saber isso, tirando caminhar para norte ao meio-dia, não podiam usar a posição das estrelas porque ainda não tinham relógios. Convinha referir isso, acho. É apenas uma suposição.
luis

Anónimo disse...

Luis, ponha-se no seu lugar!

Quem é você para vir dizer que este peso-pesado da cultura clássica estava errado?

Você pelo menos tem alguma citação de Pessoa, Camões, Virgílio, Proust ou alguma outra grande referencia cultural a apoiar o que disse?

Não tem pois não?

Então o seu texto é completamente inválido.

Anónimo disse...

Anónimo, és um cómico! Eu percebo a piada. Ja antigamente, quando o Desidério se decidia a escrever sobre ciência apareciam erros infantis. Eu continuo na minha, um gajo só deve falar do que sabe senão está sempre a meter as mãos pelos pés. Às vezes até parece fácil, que um gajo até consegue fazer qualquer cena de jeito, mas não é assim, e estes ingleses ou têm uma explicação no texto sobre o erro na figura ou então são nabos. Mas errar é humano, claro, até eu erro!
luis

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