segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Sistema de acesso a medicina é estúpido


“A visão convencional serve para nos proteger da dolorosa tarefa de pensar” (John Kenneth Galbraith, 1908-2006).

Anos atrás, no Diário de Coimbra (10/08/2005), Celestino Quaresma, presidente do Conselho Directivo da Delegação Regional de Coimbra da Ordem dos Engenheiros, chamava a atenção para o facto dos candidatos aos cursos de engenharia estarem dispensados da disciplina de Física do ensino secundário.

Julgo poder ser apontada como uma das causas desta insólita situação o facto de esta ser uma das disciplinas que mais reprovações promovem nos exames nacionais do secundário levando os cábulas a fugirem dela como o diabo da cruz. É sabido, por outro lado, que a oferta dos inúmeros cursos superiores de engenharia, quer universitários, quer politécnicos - sempre que há dificuldade em nomear um curso esquisito, na tentativa de lhe dar um ar respeitável, dá-se-lhe o nome de engenharia disto, daquilo e daqueloutro – excede, por vezes, a sua procura. Assim, havia que criar condições para que a clientela não escasseasse ainda mais.

Num sistema educativo, abrindo brechas por todos os lados por falta dos alicerces de uma boa “instrução primária” e sólidas paredes dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, e em que o ensino secundário tem sido o único pilar de sustentação, em certos casos, o acesso ao ensino superior, mormente em estudos humanísticos, tornou-se numa espécie de fantochada em que a dificuldade foi superada pelas «Novas Oportunidades» e «Provas de Acesso ao Ensino Superior para Maiores de 23 Anos».

Antes de todo este processo de facilitismo em atribuir, de mão beijada, diplomas do 9.º e 12.º anos e de licenciaturas (geradas pelo «Processo de Bolonha», que diminuiu a duração das licenciaturas fazendo com que os jovens continuem a estudar para além delas na procura de um lugar ao sol ou para iludir o verdadeiro flagelo social do desemprego), publiquei um longo artigo, intitulado, «Exame de Aptidão à Universidade, por que não?», em que deixei escrito:

“Em idos tempos, houve o exame de aptidão em que, por exemplo, a admissão ou exclusão do aluno que desejasse ir para o curso de medicina ficava a exclusivo encargo das respectivas faculdades e das exigências por si havidas como necessárias. Hoje, um aluno que - em primeira escolha e por declarada vocação, mas sem as elevadíssimas classificações que roubam ao estudante do ensino secundário os prazeres de uma juventude vivida em plenitude - queira ingressar em medicina (por vezes, apenas, por uma décima de valor), encontra como solução de recurso matricular-se em outro curso universitário, ou mesmo de ensino politécnico, no âmbito da saúde. E quando nem isso consegue, acede, numa espécie de roleta de azar, a cursos de segunda, terceira ou mais escolhas em matérias para que não está minimamente vocacionado e muito menos conhecedor da desilusão do exercício profissional que o espera!

Por isso, defendo que deve competir à Universidade estabelecer o perfil do aluno que reúne condições para a sua frequência sem estar dependente, unicamente, da classificação do diploma do ensino secundário e respectivos exames nacionais que, não raras vezes, pouco dizem a verdade ou espelham a realidade. Mesmo correndo o risco de me repetir, quantas vezes um aluno merecedor de maior classificação que um outro, mas porque em situação diversa de avaliação, por diferente ser o critério da escola que frequentou ou as condições de maior ou menor exigência em que é avaliado, não sai prejudicado?

Será o regresso do Exame de Aptidão à Universidade (ainda que adaptado aos tempos que correm) uma solução óptima? Com o aval da sabedoria popular, ‘o óptimo é inimigo do bom’. Contentemo-nos, portanto, com o bom ou até o menos mau. O que já não é nada mau, convenhamos!” (Público
, 05/09/2005).

Precisamente duas semanas depois, foi publicado o testemunho de António Sousa Pereira, presidente do «Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar», da Universidade do Porto, em que é dito, entre outras coisas que “o facto de não haver falta de candidatos para o curso não significa que o método de seriação seja justo.” Confrontado com a qualidade dos alunos que entram no curso, esclarece que “nem todos correspondem ao padrão que esperamos, dadas as provas que prestaram [no ensino secundário] para entrar, e apresentam taxas elevadíssimas de insucesso. E se, alguns encontram o seu caminho, outros não, o que deixa a sensação que outros mais vocacionados terão ficado de fora” (Diário de Notícias, 19/o9/2005).

Por se tratar de um problema equacionado mas não resolvido, saiu a público, há escassos dias, uma entrevista de Manuel Sobrinho Simões, professor catedrático da Faculdade de Medicina do Porto e cientista de renome internacional, com o sugestivo título, de que me apropriei para este post, «Sistema de acesso a medicina é estúpido» (Expresso, 24/12/2009).

Na entrevista o sistema de acesso a medicina português é tido como o pior de todos, porque ao “ter em consideração apenas o secundário é um falso sistema justo”. Como uma das possíveis medidas para alterar esta situação “defende há muito que deviam ser as faculdades a elaborar as provas de admissão, tal como acontece, por exemplo, na Universidade de Jefferson, nos Estados Unidos, onde dá aulas”. E acrescenta: “Ali são as próprias universidades a terem interesse em seleccionar os bons alunos, até porque depois há exames nacionais e isso vai ser importante para o prestígio de cada universidade”.

A finalizar, inevitável, surge a pergunta: “Se há muita gente a contestar o actual sistema de acesso, porque é que a situação não muda?” Como que espelhando o imobilismo nacional que parece “sentir-se bem entre o já pensado”, como diria o filósofo contemporâneo Jean-François Lyotard, a resposta não se fez esperar: “Não muda, entre outras coisas, porque são os próprios pais e os alunos a terem medo da introdução de algo que altere o ‘status’ vigente”.

Julgo que o “status” vigente reside, em parte, na procura de escolas do ensino secundário que inflacionam as notas das disciplinas destinadas à entrada em medicina para mascarar uma possível deficiência de cultura filosófica e de leitura de escritores portugueses de renome que ajudem a não maltratar a língua materna. Isto, sem esquecer as explicações pagas a peso de ouro em que conta mais as carteiras dos pais do que a massa cinzenta dos filhos que “marram” dia e noite o que vem nos compêndios e nas fotocópias ficando, desta forma, sem muito tempo disponível para a cada vez mais necessária aprendizagem do idioma de Shakespeare e nenhum tempo para uma prática desportiva que lhes vivifique o cérebro de oxigénio. Em legado de Abel Salazar, “um médico que só sabe de medicina nem de medicina sabe”.

Na imagem: o médico e artista Abel Salazar.

21 comentários:

tudo bem disse...

Boa posta Rui.

Medico nascido pobre disse...

O que esta gente pretende e um sistema em que seja mais simples aos seus filhinhos entrarem em medicina com notas miseraveis em vez de terem de ir para a Republica Checa ou irem para a sleccao nacional de hoquei em campo.

João Ventura disse...

Grande texto.
Assino por baixo.

Anónimo disse...

No meu caso, fui para engenharia, mas poderia ter ido, nas condições vigentes na altura (1968), para medicina, veterinária, matemática, física, ciências, e mais algumas, como farmacêutica.

Não havia limitação de acessos. Dispensava-se do chamado Exame de Aptidão com 14 ou mais valores, ao terminar o liceu, isto é, com as médias de exame do antigo 7.º ano, e com notas positivas às disciplinas apelidadas de nucleares: Matemática e Física, para as engenharias.

A questão da entrada no Superior parece-me que se poderá aplicar a outros cursos, por exemplo, agronomia, se estou a ver bem. Um coisa são os conhecimentos académicos, outra é o desempenho profissional, não havendo perfeita correlação entre ambos, na minha humilde opinião.

Américo Tavares

Anónimo disse...

Perdão: no 1.º parágrafo deve ser

e mais algumas, como farmácia.

em vez de

e mais algumas, como farmacêutica.

Américo Tavares

Anónimo disse...

Refira-se que esta situação, por uma vez, não favorece (no sentido em que é neutra) os mais abastados.

Os melhores colégios privados não primam pelo facilitismo, pelo que é fácil um aluno de uma destas escolas ter uma média pior do que alunos de outras escolas.

Claro que os pais e alunos ficam com um dilema: escolher a melhor escola ou escolher a escola onde o aluno terá uma melhor média?

A vantagem que os mais abastados têm está na possibilidade da escolha, mas estou certo que para conseguir mais facilmente a média necessária à admissão em medicina, a escola mais cara não é a melhor opção (se bem que provavelmente será a melhor opção para garantir uma melhor instrução).

Bom ano a todos,
Jaime

Rui Baptista disse...

Comentários de João Ventura e de anónimo (28. Dez., 21:30):

Seria uma falsa modéstia, não manifestar o meu agrado pelos vossos comentários. Bom Ano para ambos.

Rui Baptista disse...

Caro médico nascido pobre:

O seu comentário traz-me à lembrança um pensamento atribuído a Sócrates ( o filósofo! ): “Quer te cases, quer não te cases, tem por certo o arrependimento”.

O mesmo sucede quanto à escolha entre um possível exame de aptidão a medicina (defendido pelos professores Sobrinho Simões e Sousa Pereira e por mim, como autor do post) e o “status” vigente. Haverá, sempre, uma terceira via. A daqueles que defendem a solução mais conveniente para os seus rebentos não terem que ir para a República Checa.

Quanto à selecção de hóquei em campo, mais uma vez, nem sempre a justiça é justa havendo quem se sirva da bondade da legislação dos atletas de alta competição para fazer com que o filho que é campeão da sua rua no jogo do berlinde entre em medicina…

Resta discutir, portanto, não apenas casos destes porque outros casos escandalosos se levantam no caso dos cursos das, ditas, humanidades com a entrada de autodidactas (que, por vezes, não passam de ignorantes por conta própria, em definição de alguém) que fazem o ensino secundário nas Novas Oportunidades e o Exame de Acesso para maiores de 23 anos”.

Não sei mesmo (mas duvido) que eles procurem entrar em cursos universitários públicos de natureza científica – medicina, engenharia , física, matemática, etc. – que exigem bases que se não adquirem em meia dúzia de meses. Se assim for, o mal não está tanto na sua entrada mas mais em deixá-los sair com um diploma de pechisbeque…

Caro médico, acredito que tenha nascido pobre. Só me custa a acreditar que continue pobre: uma das razões que leva à grande procura da profissão são os benefícios materiais dela advindos que eu não critico por se tratar de uma profissão de grande dádiva ao bem público (as excepções, apenas confirmam a regra), em constante contacto com a doença sabendo, por outro lado, que nem sempre são a esperança na sua cura. Pior do que isso, sabendo de antemão que a morte, tal como o nascimento, iguala todos os homens, sejam eles seus doentes, seus amigos ou, mesmo, seus familiares mais chegados.

Meu caro médico ou não médico: Toda a medalha tem verso e anverso...Se atender ao final do excerto do meu artigo de opinião no Público (05/09/2005), eu próprio me interrogo se o exame de aptidão à universidade (no caso concreto, da medicina) será uma solução óptima, dizendo-nos a sabedoria popular que o óptimo é inimigo do bom!

Mas pelo menos, tem a vantagem de sujeitar a um mesmo exame nacional, os filhos dos ricos e dos pobres, o aluno treinado por explicações para ter boas notas no secundário e o que se esforçou por si só nesse objectivo, o aluno vindo do melhor colégio e o aluno oriundo de uma escola pública de uma qualquer cidadezinha, etc.

“Alea jacta est”, tendo a virtude de gerar a sua opinião tão respeitável como a minha, ambas em dever de cidadania. Um Bom Ano.

Fartinho da Silva disse...

Quando o país perceber que são as Universidades que têm que seleccionar os seus alunos e não o pai Estado, talvez aí se resolvam estas questões. O problema é que não sei onde estão os votos para um partido colocar esta proposta no seu programa eleitoral...!

Anónimo disse...

Já há alguns anos li que tinha havido uma experiência, numa das Faculdades de Medicina portuguesas, para ensaiar, nos alunos do 1.º ano, um teste traduzido e/ou adaptado dos que são feitos nas melhores Universidades americanas. Pois bem, o resultado foi o de que a média obtida foi de cerca de 7 a 8 (numa escala de 0 a 20).

Foi o suficiente para desisterem desse método.

Américo Tavares

Rui Baptista disse...

Meu Prezado Américo Tavares:

Começo por agradecer o seu comentário que me fez regressar a um ano, imediatamente anterior a 1947. Nesse ano, foi publicado, em 17 de Setembro, o Decreto n.º 36.507 que estabeleceu as alíneas de acesso aos cursos de ensino superior. Terminava eu então o 7.º ano de Ciências quando a escolha a partir do 6.º ano se fazia, apenas, entre Letras e Ciências. Os exames eram feitos no 3.º, 6.º e 7.º anos do liceal, passando a ser feitos, com a nova reforma, no 2.º, 5.º e 7.º anos.

O aparecimento das alíneas, como refere, determinou a obrigatoriedade da alínea f) para os cursos superiores de ciências:” Medicina, Ciências Matemáticas, Físico-Químicas, Geo-Físicas, Geológicas e Biologia, Eng.º Geógrafo da Faculdade de Ciências, Faculdade de Engenharia, IST, Escolas Militares, Instituto Superior de Agronomia, Veterinária, Farmácia e INEF”.

Isto a propósito de hoje em dia (ressalvo o facto de ter sido rectificada esta aberração), um aluno poder entrar numa Faculdade de Engenharia sem ser ter a disciplina de Física ou, como me disse, anos atrás, um conhecido professor catedrático de Física de Lisboa haver indivíduos licenciados em Física que desconhecem o Princípio de Arquimedes por o não terem dado no ensino secundário e não lhes ser ministrado na Universidade por ser julgado que tinha sido dado anteriormente.

No tempo anterior e posterior às alíneas, isso não acontecia devido ao leque de disciplinas ministradas, para além da Filosofia (tão útil) e da Organização Politica e Administrativa da Nação (OPAN), tão inútil, o aluno do 7.º ano de Ciências dava Matemática, Ciências Físico-Químicas, Geografia, etc. Ou seja, existia uma articulação entre os estudos liceais e as cadeiras ministradas no ensino superior havendo um Ministério da Educação com diversas secretarias de Estado, entre elas a do ensino superior. E hoje em dia? Com o Ministério da Educação e o Ministério do Ensino Superior quem faz a articulação entre um ensino e outro?

Quanto ao exame de aptidão a cursos superiores, em que a oferta é maior do que a procura , hoje, pouco, ou nada, adiantaria esta medida. Diferente é o caso de medicina em que a procura é bem maior que a oferta sendo conveniente separar, na medida do possível, e dentro da imperfeição de escolhas discutíveis, o trigo do joio com um exame de aptidão que tenha em conta vários parâmetros para além daqueles trazidos do ensino secundário.

Não nos esqueçamos também de “universidades” privadas que, com raras excepções, fizeram do ensino superior um negócio como outro qualquer em risco de insolvência (como agora dizem os economistas em sinonímia de falência).

Enfim, “espero que entre mortos e feridos haja alguém que escape” a um ensino em que a confusão se instalou de armas e bagagens. Bom Ano Novo!

P.S.: Esqueci-me de referir, aliás como refere no seu comentário, que a classificação de 14 valores trazida do ensino liceal constituía dispensa do exame de aptidão, mas que devido aos critérios de exigência de então essa percentagem de alunos não era muito significativa.

Rui Baptista disse...

Meu Caro Jaime:

De acordo. Quem quer que o filho entre em medicina, um exigente colégio privado nem sempre é a melhor solução, Mas será sem dúvida se for estabelecido o exame de aptidão porque estará mais bem preparado em todos os sentidos seja qual for o curso universitário escolhido.

Portanto, julgo ser essa a opção certa para quem se preocupa com a educação dos filhos numa altura em que o ensino secundário oficial atravessa uma grave crise motivada pela aposentação dos melhores professores.

Num ensino oficial que iguala desiguais na docência (dando azo até que os melhores preparados academicamente sejam preteridos pelos menos capazes com a água-benta sindical) não pode haver qualquer estímulo competitivo. Deixar correr o marfim passou a ser a posição mais cómoda. Bom Ano Novo!

Rui Baptista disse...

Meu Caro Fartinho da Silva:

É-me particularmente grato ler os seus comentários. Não por poderem ser ou não coincidentes com os meus, mas porque me obrigam sempre a perspectivar as questões sobre diversos prismas. Assim sucede, novamente.

Também eu duvido que os partidos políticos ponham em jogo os seus interesses em formar governo por uma educação de qualidade. O facto é que mesmo a própria criação de uma Ordem dos Professores (quando recentemente foi criada, com o apoio de todas as bancadas da AR, segundo julgo, a Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas com membros de formação académica díspares) só encontrou, anos atrás, apoio na Assembleia da República por parte do CDS.

Ou seja, a profissão docente vive à margem de outras profissões de igual exigência académica ou até menor. Isto julgo ter uma explicação, como seja, a forte implantação sindical na profissão docente como se o magistério se esgotasse em simples questões laborais…

Bom Ano Novo!

Rui Baptista disse...

Meu Prezado Américo Tavares:

Ora aí está uma das razões para que haja opositores à criação de um exame de aptidão a medicina. Alunos com médias acima de 18 valores, baixarem para 7 ou 8? Quem suporta tamanha vergonha? Bem basta a vergonha do PISA!

Anónimo disse...

Caro Rui Baptista

Obrigado pela sua resposta.
Tive um colega que me falava do exame do 6.º ano do liceu, mas não fazia a mínima ideia até quando vigorou esse regime.

Concordo que as variáveis procura e oferta influem na importância dos exames de aptidão na selecção dos candidatos mais adequados.

Mas que exame? E também entrevista pessoal?
Penso que a entrevista foi abandonada por ser algo sempre de apreciação subjectiva. Penso, por exemplo, a que poderia ser feita pelos docentes de grande competência académica, mas sem qualquer experiência profissional.

Bom 2010!

Américo Tavares

Anónimo disse...

"Já há alguns anos li que tinha havido uma experiência, numa das Faculdades de Medicina portuguesas, para ensaiar, nos alunos do 1.º ano, um teste traduzido e/ou adaptado dos que são feitos nas melhores Universidades americanas. Pois bem, o resultado foi o de que a média obtida foi de cerca de 7 a 8 (numa escala de 0 a 20)."

Para compreender o grau de este "comentário", quem estiver interessado nos factos deve ler isto.

Falando como conhecedor deste tipo de exames nos EUA (não em medicina) duvido muitíssimo da capacidade de avaliar a competência técnica do mesmo.

Anónimo disse...

Correcção ortográfica:

Foi o suficiente para desistirem desse método

em vez de

Foi o suficiente para desisterem desse método.

Américo Tavares

Anónimo disse...

Caro Rui Baptista,

Só um pormenor. Em cima, ao escrever INEF, é o antigo Instituto Nacional de Educação Física?
Estranho.

Américo Tavares

Rui Baptista disse...

Prezado Américo Tavares:

INEF era a sigla de Instituto Nacional de Educação Física (actual Faculdade de Motricidade Humana: FMH), conforme consta da alínea f) do Decreto n.º 36.507/47, de 17 de Setembro.

Por vezes, erroneamente, é feita confusão entre esta antiga escola superior e os cursos médios (com acesso do antigo 5.ºano dos liceus) das escolas de instrutores de Educação Física de Lisboa e do Porto, a exemplo dos Institutos Industriais e Comerciais.

Anónimo disse...

Caro Rui Baptista,

Obrigado por ter confirmado. A minha estranheza deve-se a que conheci um colega do liceu que, em 1968, foi para o INEF e não era da alínea f).

Américo Tavares

Anónimo disse...

Gostei muito do facto de a posteriori terem apagado os comentários do "médico nascido pobre".

Vocês são uns campeões!

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