terça-feira, 30 de junho de 2009

GRANDES ERROS: OS ASTRONAUTAS NUNCA FORAM À LUA?!

No computador onde "googlei" a expressão "viagem a Lua" apareceu-me este sítio em primeiro lugar. A Internet está, de facto, inundada de lixo e o que vale é que, com algum trabalho, também se encontra muito produto para limpeza de lixo.

A teoria da conspiração segundo a qual os astronautas nunca foram a Lua é completamente absurda e não vale a pena perder nenhum tempo com ela. Está ao nível de teorias semelhantes segundo as quais Elvis Presley ainda está vivo ou foi a CIA que armou os ataques do 11 de Setembro. Aposto que não vai demorar muito a surgir - na Internet, claro - uma teoria segundo a qual Michael Jackson ainda está vivo (se calhar a beber um copo com o Elvis) ou que Bin Laden está disfarçado dentro da Casa Branca (será o Presidente Obama?). Se calhar já surgiu, mas agora não tenho tempo de verificar!

Consta que Einstein disse: "Só há duas coisas infinitas: o Universo e a estupidez humana, e quanto à primeira não tenho a certeza". Einstein já sabia, mas a Internet dá-nos a certeza da segunda...

32 comentários:

Carlos Albuquerque disse...

Seria possível dar algumas razões que sustentem a certeza com que afirma que são tudo erros?

Anónimo disse...

O tom é um bocado mau, chamar impostores à NASA é um bocado chato, mas até acho bem que as pessoas façam perguntas e questionem as coisas, é uma boa oportunidade para se explicar e aprender certas coisas. Já tinha visto isto antes e há uma ou duas fotos que não se explicam facilmente, como a da bandeira a "esvoaçar".
luis

João Fernandes disse...

Sobre esta questão sugiro a leitura do site http://www.badastronomy.com/bad/tv/foxapollo.html onde muitas das supostas provas da não ida do Homem à Lua são analisadas e discutidas, uma por uma.

Anónimo disse...

Sei não...
Alguém já viu o filme Zeitgeist?
Dizer que tudo é teoria da conspiração é tão estúpido como afirmar que tudo é verdade.
O autor deste tópico foi infeliz em sua fala.

Manuel disse...

Claro que o homem não foi à lua, porque se tivesse ido não tinha voltado. Toda a gente sabe que a lua é feita queijo peganhento, tornando impossível a quem lá caia soltar-se, ficando lá preso eternamente.
As manchas escuras que se observam na sua superficie, são restos de naves alienigenas que lá foram e ficaram presas para sempre.

António Conceição disse...

É evidente que o homem nunca foi à Lua. E a prova defintiva disso mesmo é a frase do primeiro homem na "Lua": «um pequeno passo para um homem, um passo gigantesco para a humanidade». Como é de liminar evidência, isto não é uma frase de astronauta nem de cientista, mas de guionista de Hollywood.
Além disso, o meu avô disse-me quando eu era miúdo que a Lua era feita de queijo e o meu avô não era mentiroso. Mas atenção: não estou a insinuar que o é o senhor Fiolhais. Acredito que está de boa fé. O problema é que o seu cérebro está condicionado pelas ondas mentais que lhe enviam dos extraterrestres. Ele até é capaz de negar que as pirâmides do Egipto são antenas de comunicação de naves intergalácticas e é capaz de jurar que forma os homens que as fizeram. E se calhar também acredita que Hitler morreu e não sabe que está escondido num lugar secreto da Argentina onde é visitado pelo grão-mestre dos Rosa-Cruz que herdou dos templários os segredos do Graal.

António Conceição disse...

O Manuel confirma o meu avô. A Lua é feita de queijo. Já somos a maioria. E a maioria tem sempre razão, como esclareceu Rosseau.
É tempo de corrermos com os Fiolhais todos das Universidades e revelar as verdadeiras verdades científicas aos cidadãos. Chegou a era do Aquário. Os filhos de Eva são filhos dos anjos como diz a Bíblia. E os anjos são os nossos pais que chegaram de próxima centauro há cem mil anos e escreveram os manuscritos do mar morto e Jesus Cristo veio também de próxima centauro e a estrela de Belém era a nave onde veio e o tempo da Luz aproxima-se a Luz do novíssimo Jesus Cristo vai nascer em Lisboa, na Torre de Belém que, por isso mesmo, se chama Belém e fica no Restelo (leia-se Re-estrelo, isto é, nova estrela).
PS - Também curo males de inveja e faço amarrações de amores perdidos. Êxito garantido, mesmo à distância. E leio entranhas de leitão, mas só na Mealhada.

Pedro Boavida disse...

Pelo que me lembro, quando o telescópio espacial Hubble foi reparado, diziam que ele tinha resolução suficiente para "ler" um jornal pousado na superficie da lua.

Então também terá resolução para fotografar a bandeira Americana, ou as célebres pegadas no local de alunagem da Apolo XI.

Porque será que só se encontram imagens de fraca qualidade da Apolo XVII?

(ver
http://www.nasa.gov/images/content/136335main_image3_lg.jpg)

Miguel Galrinho disse...

Concordo em absoluto que esta teoria é um completo absurdo e que está ao nível dessas outras, mas discordo de que não se deva perder tempo com ela. Deve-se, isso sim, argumentar ponto por ponto porque é que os seus defensores não têm razão.

Agradeço ao site que o João Fernandes divulgou, não conhecia e é bastante bom. Além disso, a frase que alguém disse "Dizer que tudo é teoria da conspiração é tão estúpido como afirmar que tudo é verdade." é acertadíssima.

Cumprimentos

Nevão disse...

«Pelo que me lembro, quando o telescópio espacial Hubble foi reparado, diziam que ele tinha resolução suficiente para "ler" um jornal pousado na superficie da lua.»



Não fiz as contas mas acho que com comprimentos de onda no visivel e perto da Terra não é possível ter resolução para ver a bandeira..


Posso procurar os dados e tentar fazer aqui as contas mas preferia que o Doutor Fiolhais complementasse as suas postas de pescada com algo mais quantitativo.



Se ele não o fizer, talvez parta para a acção.



De qualquer modo, publicando as fotos bastava dizerem que eram falsa para voltar tudo ao mesmo...

Anónimo disse...

A propósito da dizer que "td é teoria da conspiração é tão estúpido como afirmar que tudo é verdade" então, td é ilusão e obra de grandes artíficios.
já me disseram que , em relação à ida do homem à lua, eles ( astronautas) tinham combustível para ir, mas não tinham para voltar, claro tendo em conta a tecnologia da época.Um coisa é certa , já se realizavam artimanhas audiovisuais no final dos anos 60 e a mente é muito fácil de controlar e manipular.

Quanto à internet nos dar a certeza da estupidez humana, não concordo ela é sobretudo contracultura e o menos manipulado dos media.


Madalena Madeira

Anónimo disse...

Aida em relação à internet e às tic em geral salienta-se:

Das críticas sociais às tecnologias de informação e comunicação salientam-se (Cyberphilosophy.blogspot.com/search/originlabel/filosofia%20da%20blogosfera, em 18/08/08): a teoria da indústria cultural e sua reformulação por Habermas, que defende que a internet seja utilizada como meio de vigilância, controle e desinformação, para além de transmissor de informação, a teoria panóptica do poder de Michael Foucault que, inspirado em Jeremy Bentham considera que as tecnologias de informação e comunicação permitem aos governos e aos interesses privados (empresas) possuírem informação sobre cada um de nós, através da invasão electrónica da vida privada e a teoria hiper-realista de Guy Debord ou de Jean Braudilhard que, defende que as tecnologias de informação e de comunicação já transformaram aquilo que passa a ser “realidade” numa simulação electrónica.

Madalena Madeira

Miguel Galrinho disse...

Madalena,

Não, não é tudo ilusão e obra de grandes artifícios. A questão é que, no limite, podemos questionar tudo, até a própria realidade física (enfim, evocar Matrix e afins), mas acabariamos por resvalar para uma discussão de argumentos filosóficos inconsequentes.

A pertinência da dúvida, à qual a ciência tanta dá importância, está no facto de conseguirmos distinguir do que é que se deve duvidar e do que é que não faz sentido duvidar, pois iriamos estar a enveredar por teorias da conspiração ridículas e sem fundamento. No limite, se duvidarmos de tudo, é não estarmos a duvidar de nada, porque perdemos noção do que é verdade, do que é que pode ser verdade ou pode não ser verdade, e do que é falso.

Para que o homem não tivesse ido à lua, seria necessário que uma série de factos completamente impossíveis de acontecer o tivessem. Em particular, é interessante o seguinte: milhares de cientistas com conhecimentos técnicos para arrasar todas as "falhas" nas fotografias, podiam-no ter feito, e ganhar fama com isso. No entanto, quem o faz são apenas uns quantos pacóvios pela internet fora, que de física provavelmente nem conhecem a queda dos graves.

Cumprimentos

Pedro disse...

Congratulem-se em seguirem informação "credível" da internet, sobretudo documentários como o zeitgeist, uma autêntica palhaçada que pelos vistos agora foi elevado a dogma.

E quem percebe de telescópios saberá que nem o hubble conseguiria a resolução suficiente para distinguir a bandeira.

Nevão disse...

«E quem percebe de telescópios saberá que nem o hubble conseguiria a resolução suficiente para distinguir a bandeira.»

Ó Pedro, é tudo muito bonito mas as continhas que ninguém aqui as coloca. Nem tu!

Este blog para blog de ciência é muito softcore e para mim prefiro mais hardcore.

São estilos.

Ainda se as contas fossem difíceis ainda compreendia.

Estou curioso até onde esta palhaçada vai.

Em último caso coloco aqui eu a explicação mas como sou preguiçoso e o estado não me paga para isso preferia que quem é pago o faça.

Anónimo disse...

Miguel Galrinho,

Infelizmente o Estado ( através das suas culturas), a igreja e as religiões, as culturas identitárias ( por exemplo, as tourada e o futebol com identidades bem violentas e fraudulentas), a pornografiaa violência e as guerras, as drogas, o interesse financeiro acima do cidadão, são o big brother de Orwel.Vivemos em sociedades altamente dominadas ( como nunca se vivenciou em todas a História da humanidade) e, para a grande maoiria de nós, sem consciência disso.Tuda esta informação cultural nos é "injectada" logo na infância pelos media ( 4º poder), mas sempre com os Estados- nações sob sua vigilância.
Em relação à verdade, essa é um fenómeno da consciência , é que nós quisermos.Aí , nesse plano, temos liberdade.

Cumpts,
Madalena Madeira

Anónimo disse...

corrijo - tuda por toda;é que por é o que ; a pornografia e a violência

jvcosta disse...

E então a gripe? Claro que foi um vírus construído pela Roche, para vender o Tamiflu. Foram toscos. Era fácil, pela mesma técnica, a da genética reversa, ter evitado as resistências, de que já houve agora um caso na Dinamarca.

Mas esta de inabilidades já é velha. Quando a CIA inventou o vírus HIV (da Sida) - não estou a inventar esta tese - não impediu que a doença devastasse o seu próprio país e que só muito mais tarde aparecesse no inimigo, a URSS.

Razão tem a agora tão falada na net jornalista “freelancer” Jane Burgermeister, “que escreve habitualmente na revista Nature”. A variante da tese em relação à gripe é que o culpado é uma empresa produtora de vacinas. Uma jornalista a escrever na Nature? Estes envenenadores da net nem sabem o que é uma revista científica.

Anónimo disse...

Pedro, vamos lá ver a cena do Hubble.
Sabe-se que o Hubbble está pertinho da Terra, eu não sei muito bem, mas dando um desconto exagerado, vamos dizer que está a 300.000 km da Lua (distância Terra Lua acho que é mais ou menos uns 360.000).
Uma coisa com 10 m de largura e vista a 300.000.000 m de distância têm um ângulo de 10/300.000.000 o que dá 0,00000003 radianos.
O ângulo de resolução de um telescópio é dado por comprimento de onda da luz (lambda) a dividir pelo diâmetro de entrada, lambda/D.
Imaginando que o Hubble vê radiação com 800 nanometros (não sei bem, mas será mais ou menos isto, acho que até estarei a favorecer o gajo), tens que ter um telescópio com diâmetro D que ao dividir os tais 800 nanometros (0.0000008 m) deia o tal 0,00000003.
Imagina que o diâmetro é 3m, logo, 0,0000008/3 dá 0,00000026 radianos, o que é um ângulo maior 8 vezes do que os tais 0,00000003. Por isso era preciso que o Hubble tivesse um diâmetro de 3 vezes 8, dá 28 m, para começar a ver qualquer coisita de uma coisa com 10 metros na Lua.
Para ler as gordas do jornal tinhas que ter um telescópio 10000 vezes maior do que o Hubble, podes fazer as contas, mas será mais ou menos isso.
luis

Miguel Galrinho disse...

Não posso, de facto, discordar mais fortemente dessa questão da verdade. Dizer que tudo é uma questão de consciência e de liberdade é entrar num extremo de relativismo que torna toda a ciência (e todo o pensamento humano) inconsequentes, já que, no limite, não podemos provar nada. O que não quer dizer que não possamos garantir que certas coisas são verdade, quando a análise que fazemos dos factos nos mostra que a probabilidade de serem mentira tende rapidamente para zero. Ao contrário daquilo que as ciências sociais pós-modernas querem (sabe-se lá porquê!) difundir, há verdades que não são socialmente construidas, caso contrário a ciência não existia. Com base nisso, teorias da conspiração ridículas devem ser eliminadas da cabeça das pessoas, não com base em autoridade, mas em argumentos científicos (e de bom senso, que é o que falta muitas vezes) que demonstrem e que as façam perceber o porquê de essas ideias serem erradas.

É claro que, no fundo, podemos sempre argumentar que vivemos num romance de George Orwell. De facto, não posso provar que não vivemos. Mas voltamos a uma questão que Carl Sagan abordava no seu livro "Um Mundo Infestado de Demónios", que diz mais ou menos o que se segue.

Eu digo a uma pessoa que tenho um dragão na minha garagem. Essa pessoa quer confirmar a existência do dragão, e pede para que eu a leve lá. Mas, ao chegar lá, na garagem não se vê qualquer dragão. E é aí que eu afirmo que "este dragão é invisível". Então a pessoa sugere espalhar farinha pelo chão para se ver as pegadas do dragão, ao que eu respondo que "este dragão flutua no ar". Então a pessoa sugere usar um detector de infravermelhos para detectar o calor do fogo que o dragão expele, ao que eu respondo que "o fogo deste dragão não emite calor". Então a pessoa sugere um spray para pintar o dragão, ao que eu respondo que "além de invisível, o dragão é incorpóreo". E assim sucessivamente, cada proposta da outra pessoa para testar a veracidade da minha afirmação, eu arranjo uma desculpa para que isso não dê resultado. Moral da história: "Qual é a diferença entre um dragão invisível, incorpóreo e flutuante, que cospe fogo sem calor; e a ausência de dragão?"

Esta história, embora pareça ridícula, está ao mesmo nível de todas essas teorias da conspiração, como o homem não ter ido à lua, ou vivermos todos enganados como num romance de Orwell. Ora, convenhamos que isto é completamente ridículo, e as pessoas devem ser educadas para o compreender. Defender a relativização absoluta da verdade é, na minha opinião, incentivar o espírito acrítco, a deseducação e o desconhecimento. Embora compreenda que não é esse o objectivo das pessoas que o defendem.

Cumprimentos

Anónimo disse...

Miguel Galrinho,

Não me resta outra alternativa ( para responder às sua afirmações) senão recorrer ao conceito de indústria da cultura (no qual nos enquadramos , de uma maneira ou outra),que é ainda.O mesmo, de acordo com Adorno e Horkheimer, é uma autêntica mercadoria de consumo , usado pelos media e pelas classes dominantes e está subjacente à obra de Schoppenhauer ( " O mundo como vontade e representação"). Segundo este autor, a relidade não é + do que uma representação, ou seja, uma tentativa da consciência subjectiva atingir o objecto ( espaço/tempo)partindo da vontade ( que é uma acção irracional). No entanto, tendo em conta que a subjectividade da mente humana ( consciente , ou seja ,ao nível do ego)não consegue alcançar o objecto, porque está semparada do mesmo, a humanidade teria que recorrer à obra artística ou a moral(suplantando o egoísmo) , pois seria a única forma de escapar à irracionalidade sa realidade.

Cumpts,
Madalena Madeira

Anónimo disse...

Corrijo -
Está subjacente à obra de Schoppenhauer( na minha opinião);
separada e não semparada;
da e não sa;
eliminar "que é ainda"

Madalena Madeira

Migas disse...

"Qual é a diferença entre um dragão invisível, incorpóreo e flutuante, que cospe fogo sem calor; e a ausência de dragão?"

Se eu acreditar que o dragão existe posso mudar o meu comportamento devido a essa crença e dar por exemplo um exerto de porrada a quem ridicularize essa crença.

É uma diferença brutal entre um dragão invisível... e a sua ausência.

Unknown disse...

O ataque de 11 de Setembro, no Chile, foi a CIA que tramou,

Anónimo disse...

lucilia, mais teorias da conspiração?

Já chega. A CIA não faz ataques, só defesas

Anónimo disse...

Migas,

"Se eu acreditar que o dragão existe posso mudar o meu comportamento devido a essa crença e dar por exemplo um exerto de porrada a quem ridicularize essa crença".

Ninguém falou em violência...no fundo estamos apenas a debater assuntos da mente. Para + informação e conhecimento daquilo que deixei escrito no comentário precedente leiam " O pensamento de Teilhard de Chardin" de Emile Rideau.

Cumpts,
Madalena Madeira

Jorge disse...

Então, ninguém diz que as contas do Luís estão erradas? Que a matemática foi criada pela CIA para fazer pressão sobre o Sócrates de modo a permitir a passagem de presos de Guantanamo? Que, diga-se, é obviamente um centro de triagem de imigração alienígena (no sentido extra-terrestre), relacionada com o nexo espacio-temporal do triângulo das Bermudas e com a clara identificação de Cuba com o maior pico da Atlântida!

Nevão disse...

«Imaginando que o Hubble vê radiação com 800 nanometros»

É aproximadamente isso no visível que vai dos 400nm aos 800nm.

«Imagina que o diâmetro é 3m»
o diâmetro é de 2.4 m logo a proximação é excelente.

De facto, para distinguir a bandeira na Lua seria necessário distinguir pontos separados da ordem de 1m pelo menos (e seria um grande borrão mesmo assim).

Com os tails 3E8m (1 segundo luz) de distância e no visível 800 nm seria necessário um telescópio com

D = 800E-9 * 3E8/ 1 = 240 m

E mesmo com um diâmetro de 240 m (uma piscina olímpica tem 50 metros de comprimento só para terem um termo de comparação), mesmo assim o que se veria seria um borrão em que os pontos a menos de 1m de distância uns dos outros apareceriam como todos "misturados".

Por outro lado, com os 3m de diâmetro, para ver 1m seria necessária uma radiação com comprimento de onda da ordem de:

lambda = 3 * 1/3E8 = 1E-8 m ou seja, 10 nanómetros. Isto já está quase a sair do ultravioleta e a entrar nos raios X.

Pedro Boavida disse...

Mais uma vez a teoria da conspiração mas eu conseguí o endereço de alta resolução e mais uma vez as tais "cruzinhas" para referência parece que desaparecem por magia

http://imgsrc.hubblesite.org/hu/db/images/hs-2005-29-f-full_jpg.jpg

Não estão alinhadas, e deveriam estar. Porque, segundo o fabricante das máquinas fotofráficas, a Hasselblad são guias postas entre a lente e a película, ou seja estariam sempre visíveis e perfeitamente alinhadas, não desviadas e a desaparecer por detrás de qualquer objecto (neste caso 2 actores e um "rover lunar")

Mas isto é só aminha opinião e já estou como dizia o outro:

"Graças a deus que sou ateu"

Anónimo disse...

Pedro Boavida, não percebi as tuas dúvidas sobre as fotos do último link.
Aquilo que me parece é que a foto grande da esquerda foi tirada pelo Hubble, mas as outras duas não, seria impossível terem diferentes ângulos de perspectiva, como têm, porque o ângulo com que o Hubble pode apontar para o local de alunagem é praticamente sempre o mesmo, não pode variar muito. O Hubble nunca poderia tirar uma foto "de cima" e depois uma rasante, é impossível. Imagino que a Nasa pôs as outras duas fotos, que foram tiradas por astronautas, para ilustrar melhor as coisas.
luis

Anónimo disse...

Só o tempo dirá quem está certo! Onde há fumaça, há fogo!

El Kabong disse...

Tanta gente ignorante, valha-me Deus!

NOVA ATLÂNTIDA

 A “Atlantís” disponibilizou o seu número mais recente (em acesso aberto). Convidamos a navegar pelo sumário da revista para aceder à info...