segunda-feira, 9 de março de 2009
Egas Moniz, 60 anos do Nobel
Este ano celebram-se os 60 anos do Prémio Nobel de Egas Moniz. Informação recebida do Museu de Ciência de Coimbra:
18 de Março (10H00-18H00)
Entrada gratuita, Inscrição obrigatória
Um conjunto notável de descobertas científicas realizadas por Egas Moniz valeram-lhe a atribuição do Prémio Nobel da Medicina há 60 anos.
Este permanece o único Prémio Nobel português de ciência.
Aproveitando a efeméride, o Centro de Neurociências e Biologia Celular, o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra e o Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX convidaram neurocientistas, neurocirurgiões e historiadores para debaterem o que significam hoje as descobertas deste importante cientista português.
O colóquio ´Egas Moniz. 60 anos do Nobel´ procura ajudar a conhecer e compreender a importância das decobertas, os meandros da sua investigação e ainda as consequências sociais da atribuição do Nobel.
PROGRAMA
10H00-10H15: Recepção
10H15-10H30: Abertura
10H30-11H15
Catarina Resende de Oliveira (Centro de Neurociências e Biologia Celular), Egas Moniz e a arte de investigar
11H15-11H30: Coffee-break
11H30-12H15
Alexandre Castro Caldas (Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa), A justificação de um Prémio Nobel
12H15-13H00: Debate
14H30-15H15
Miguel Castelo Branco (IBILI) Egas Moniz – os dilemas de um experimentalista visionário
15H15-16H00
Fernando Gomes (HUC) Psicocirurgia de Egas Moniz à actualidade
16H00-16H15: Cofee-break
16H15-17H00
Manuel Correia (Instituto Superior Técnico), Egas Moniz: controverso e incontornável (1949-2009)
17H00-17H45: Debate
17H45-18H15: Tuna Académica de Coimbra
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9 comentários:
Na verdade não foi só meio Nobel?
E o que dizer do movimento actual que quer que o prémio lhe seja retirado postumamente?
Este comentário não tem nada a ver com o post.
O que eu pretendia é que pessoas de diversas sensibilidades pedissem, educadamente, ao arcebispo de Recife, D. José Cardoso Sobrinho que desse o dito por não dito e fosse falar com a menina e pedir desculpa do que fez.
Penso é que a menina teria muito a ganhar em ser o próprio Bispo, ou lá o que é, a explicar-lhe que a praga que lhe lançou não tem efeitos e que ela é uma vitima.
Pelo que sei o que ele fez não é crime. Fica impune do que fez. Pragas, despachos (não aduaneiros) anátemas e similares não são alvos da lei. Mesmo contra crianças.
Enfim! Que lhe diga que foi um mau momento dele e que já se arrependeu. E, principalmente que ela não tem culpa nenhuma do que aconteceu.
Gostaria de ser possivel que estes pedidos fossem enviados não por email, que são tão faceis de eleminar, mas por correio normal.
O que pensas duma iniciativa assim ?
Há(verÁ)
MODO
e maneira mais servil (ignóbil) de lamber o c*., desculpem-me a expressão, à tecnologia = e à pura preguiça de conhecer, simplesmente de conhecer?
Desconheço. Exceptuando a filosofia, claro, enquanto Raínha das Ciências.
Umarmung
AQ.
nem uma só nota a criticar a lobotomia.
Mas ainda há quem acene com a infeliz ideia de retirar o Nobel por causa do mau uso e abuso que fizeram da lobotomia?
Por favor, a intenção do Prof.Egas Moniz era aliviar o sofrimento, não podendo ser responsabilizado de maneira nenhuma pelo uso posterior, designadamente nos E.U.A. que fizeram da sua técnica.
Além disso, o Nobel também lhe foi dado pela angiografia, onde foi verdadeiramente pioneiro.
«Além disso, o Nobel também lhe foi dado pela angiografia, onde foi verdadeiramente pioneiro.»
Falso. Por favor transcreva o documento onde que é o responsável pela atribuição do Nobel refere a angiografia.
A única referência ao motivo do Nobel que encontro é:
http://nobelprize.org/nobel_prizes/medicine/laureates/1949/index.html
"for his discovery of the therapeutic value of leucotomy in certain psychoses"
Fico à espera de referência.
Quanto ao bispo, não tem nada que ver com o post.
Leve essa treta para outro lugar.
Encyclopaedia Britannica:
"António Caetano de Abreu Freire Egas Moniz
born Nov. 29, 1874, Avança, Port.
died Dec. 13, 1955, Lisbon
Portuguese neurologist and statesman who was the founder of modern psychosurgery. With Walter Hess he was awarded the 1949 Nobel Prize for Physiology or Medicine for the development of prefrontal leucotomy (lobotomy) as a radical therapy for certain psychoses, or mental disorders.
As the University of Lisbon's first professor of neurology (1911–44), Egas Moniz introduced and developed (1927–37) cerebral angiography (arteriography), a method of making visible the blood vessels of the brain by injecting into the carotid artery substances that are opaque to X rays. This technique has proved to be of considerable value in the diagnosis of intracranial diseases such as tumours of the pituitary gland.
Egas Moniz observed that certain psychoses, particularly schizophrenia and severe paranoia, involve recurrent thought patterns that dominate normal psychological processes. He reasoned that severing the nerve fibres between the frontal lobes, which are known to be closely associated with psychological responses, and the thalamus (a relay centre for sensory impulses at the centre of the brain) might force a transformation of existing thought patterns into more normal ones. In 1936 he and his associate, Almeida Lima, performed the operation known as a prefrontal leucotomy (lobotomy). The operation, though successful in eliminating the symptoms of persons suffering from apparently incurable psychoses, is now known to have serious side effects, and Egas Moniz cautioned that it was a radical procedure to be followed only after all other forms of treatment had proved to be ineffective. The use of lobotomies spread in the 1940s and '50s and then declined owing to the use of tranquilizing drugs as a means to quiet agitated or distressed patients.
Egas Moniz was also active politically. He served several times between 1903 and 1917 in the Portuguese chamber of deputies, was Portuguese minister at Madrid (1917–18), and led the Portuguese delegation at the Paris Peace Conference (1918–19)."
Pelos vistos a Britannica cedilhou Avanca, terra natal do nosso primeiro Nobel. Eis um pormenor a corrigir futuramente.
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